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Polícia escava em sítio que foi de Bruno após denúncia sobre localização do corpo de Eliza

Retroescavadeira chega a propriedade em Esmeraldas (MG), onde, segundo denúncia anônima, estaria o corpo de Eliza Samudio - Rayder Bragon/UOL
Retroescavadeira chega a propriedade em Esmeraldas (MG), onde, segundo denúncia anônima, estaria o corpo de Eliza Samudio Imagem: Rayder Bragon/UOL

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

28/08/2012 11h19Atualizada em 28/08/2012 16h21

A polícia de Minas Gerais começou na tarde desta terça-feira (28) as buscas pelo corpo de Eliza Samudio em uma propriedade em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte) que foi do goleiro Bruno Souza, ex-amante da jovem e um dos réus acusados por sua morte.   

O corpo de Eliza está desaparecido desde junho de 2010, e a vítima é dada como morta pela Justiça. Aguardam julgamento pelo caso o goleiro Bruno e mais seis réus, já acusados de assassinato. 

Segundo a polícia, uma denúncia anônima feita pelo número de telefone 181 na noite dessa segunda-feira (27) informou que o corpo de Eliza estaria localizado entre duas palmeiras que há na propriedade.

Uma guarnição do Corpo de Bombeiros com equipamentos para escavação, uma retroescavadeira e um perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil mineira chegaram ao local no começo da tarde e iniciaram as buscas.

Não há informação se os bombeiros e o perito obtiveram na Justiça um mandado de busca e apreensão para iniciar as buscas ou se o novo dono da propriedade permitiu o acesso dos policiais.

A assessoria de imprensa da Polícia Civil havia informado na manhã desta terça que não poderia entrar na propriedade para conferir a denúncia porque seria preciso um mandado de busca e apreensão, que, segundo a assessoria, ainda não havia sido pedido à Justiça.

No final da manhã, o delegado de Esmeraldas, Alex Araújo Soares, chegou ao sítio dizendo que iria conferir dados preliminares da denúncia anônima sobre a localização do corpo. Soares chegou a conversar com o atual dono da propriedade, mas, naquele momento, não teve permissão para visitar o local.

Logo após o desaparecimento da jovem, as investigações policiais chegaram ao sítio de Bruno e, com permissão da Justiça para o inquérito que havia sido aberto, foram realizadas buscas por todo o terreno. Não foi encontrado nenhum vestígio ou prova de que o corpo havia sido enterrado ou deixado no local.