Atingida por deslizamentos, rodovia Mogi-Bertioga, em São Paulo, é liberada

A rodovia Mogi-Bertioga foi liberada para o tráfego às 18h desta segunda-feira (18), segundo informou, em nota, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A via estava interditada desde a noite de ontem, em razão da chuva, que derrubou árvores e provocou deslizamentos de terra ao longo do trecho.

Após a liberação, o primeiro grupo de veículos seguiu viagem do km 98, em Bertioga, até o km 77, em Biritiba-Mirim --ponto onde a via foi interditada-- acompanhado pela Polícia Militar Rodoviária. Depois que o comboio concluir a viagem, os carros que aguardam a liberação no sentido oposto da rodovia seria conduzidos até Bertioga.

O DER estima que, por volta de 19h, o tráfego estará normalizado, com os carros trafegando sem acompanhamento da polícia. Fiscais do DER e agentes da Policia Militar Rodoviária continuarão monitorando o trecho.

Rio-Santos

Ainda segundo o DER, na rodovia Rio-Santos (SP-055) o tráfego flui em esquema “pare e siga” do km 157, em Maresias, ao km 162, em Boiçucanga –ambos no município de São Sebastião.

No sistema pare e siga, o tráfego flui em apenas um sentido, e os veículos devem aguardar a autorização dos fiscais do DER para seguir viagem. No trecho da Rio-Santos também ocorreram deslizamentos de terra e queda de árvores. 

A Rio-Santos chegou a ficar totalmente interditada neste trecho, mas uma das pistas foi liberada na tarde desta segunda.

Há cerca de mil desabrigados pelas chuvas que atingiram São Sebastião (191 km de São Paulo), segundo a assessoria de imprensa da Defesa Civil do município. A região mais afetada é a costa sul, onde estão os bairros de Maresias, Boiçucanga, Baleia, Barra do Una, Barra do Sahy, Juqueí. O bairro de Camburi era o que apresentava maiores problemas durante a manhã.

Rio de Janeiro

Em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, mais de 15 pessoas morreram em decorrência das chuvas das últimas horas.  Entre os mortos pela chuva, estão dois técnicos da Defesa Civil. Há também dois irmãos --um adolescente e um bebê-- moradores do bairro de Quitandinha entre as vítimas fatais. Eles estavam em casa quando foram soterrados durante um deslizamento de terra. Segundo Sérgio Cabral, governador do Rio, 650 pessoas ficaram desabrigadas em todo o Estado.

O prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, afirmou, em entrevista coletiva, que ainda há cerca de 5.000 famílias morando em áreas de risco na cidade e precisam mudar para outras áreas. Por ora, a prefeitura só prevê retirar e realocar 164 delas.  O trabalho total de remoção só deve ser concluído no prazo de três anos.