Sexto dia de julgamento de Bola retoma depoimento de ex-policial
O depoimento do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, será retomado neste sábado (27), no fórum Doutor Pedro Aleixo, na cidade de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.
O dia a dia do júri
Bola, acusado de ser o executor de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, já condenado, começou a depor neste sábado (27), por volta de meia-noite, e a sessão foi encerrada às 1h35, com determinação da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do 1º Tribunal do Júri de Contagem, para que seja reiniciada às 10h de hoje.
O julgamento do réu começou na segunda-feira passada (22).
A expectativa é que o júri popular do ex-policial termine neste sábado, ou na madrugada do domingo (28).
Ontem, além do início do depoimento de Bola, o dia foi marcado pela leitura de peças do processo, que consumiu boa parte do dia. A leitura, feita aos jurados, começou por volta das 9h20 e se encerrou às 20h35.
Depois do encerramento, começou a exibição de vídeos aos jurados (quatro homens e três mulheres), que durou mais duas horas.
Houve também uma discussão entre o advogado Ércio Quaresma e a magistrada. O advogado entrou no salão do júri e disse a um funcionário do fórum para que ele parasse de fazer a leitura das peças. Quaresma alegou que tinha uma liminar do TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais). A juíza não estava no recinto no momento da abordagem feita pelo advogado ao leitor.
Ao ser informada pelo funcionário da maneira que o advogado tinha lhe tratado, a juíza disse ao advogado que ele não tinha o “direito” de interromper a leitura. Quaresma negou ter tratado mal o homem, mas a juíza retrucou dizendo ao advogado: “estou advertindo: o senhor não manda aqui” e encerrou a discussão com Quaresma.
Depoimento
Ambos não chegaram a ser indiciados à época no inquérito que investigou o sumiço da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes; mas agora são alvo de uma investigação complementar e sigilosa feita pela Polícia Civil de Minas Gerais, a pedido do Ministério Público (MP), depois que a polícia descobriu ligações telefônicas entre Zezé e os réus.
Para a polícia, as ligações são suspeitas e podem indicar um suposto envolvimento do policial aposentado no crime. Já a suspeita de uma suposta participação de Gilson Costa no crime não foi divulgada pela polícia.
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