Parentes de vítimas de acidente da TAM fazem vigília para lembrar seis anos da tragédia
Cerca de cem pessoas, entre parentes e amigos, se reuniram na noite desta quarta-feira (17) perto do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, para lembrar os seis anos do acidente com o avião da TAM.
Elas se concentraram no memorial que foi construído no local do acidente ocorrido em 2007, em frente ao aeroporto. O Airbus 320 que havia decolado de Porto Alegre não conseguiu parar na pista de Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e atingiu um prédio da TAM.
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Eles realizaram uma vigília para lembrar a morte das 199 pessoas. Os nomes de cada uma das vítimas foram ditos em voz alta em meio a orações. Para Archeval Xavier, vice-presidente da Afavtam (Associação de Amigos e Parentes das Vítimas do Voo TAM JJ3054), é importante que se reflita sobre a questão da segurança aérea no país.
O julgamento dos três réus do caso começa no dia 7 de agosto, quando serão ouvidas as testemunhas de acusação, que segue até o dia seguinte (8). As testemunhas de defesa deverão ser ouvidas nos dias 11 e 12 de novembro, por meio de videoconferência desde o Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba, e nos dias 3, 9 e 10 de dezembro, em São Paulo, como determinou o juiz federal Márcio Assad Guardia, substituto da 8ª Vara Federal Criminal da capital.
Ainda não foram definidas as datas para a ouvida dos acusados Denise Maria Ayres Abreu, então diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Castro, que era diretor de segurança de voo da TAM, e Alberto Fajerman, então vice-presidente de operações da empresa.
"Esperamos que [eles] sejam condenados e que a pena seja exemplar para que casos assim não se repitam. A impunidade leva à reincidência", afirma Archeval Xavier.
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