Justiça do Trabalho decreta ilegalidade da greve dos rodoviários do Rio
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) do Rio de Janeiro decretou nesta segunda-feira (2) a ilegalidade do movimento grevista dos rodoviários do Rio de Janeiro. Os trabalhadores são dissidentes do sindicato da categoria, o Sintraturb, e, desde o início do mês passado, realizam paralisações parciais.
A primeira ocorreu no dia 8 de maio, quando milhares de usuários do transporte público foram pegos de surpresa com uma paralisação de 24 horas. A terceira, com duração de 48 horas, foi nos dias 13 e 14. Na última quarta-feira (18), os rodoviários pararam novamente, mas o movimento teve pouca adesão. Os problemas mais graves foram registrados nas zonas oeste e norte da cidade.
Os desembargadores do TRT definiram uma multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão. Além disso, as empresas --representadas pelo sindicato patronal, o Rio Ônibus-- poderão descontar os dias de ausência.
Embora não apoie o movimento grevista, o Sintraturb foi considerado órgão legítimo em relação a eventuais punições. Ou seja, se os rodoviários fizerem uma nova paralisação, a multa de R$ 50 mil por cada dia de greve será aplicada ao próprio Sintraturb.
A decisão levou em conta o fato de o transporte rodoviário de passageiros ser atividade essencial para a cidade. Dos nove desembargadores presentes na audiência, somente um desembargador votou contra a ilegalidade da greve.
Os profissionais planejam fazer nova assembleia nesta segunda, quando será discutida uma greve por tempo indeterminado. Os grevistas do Rio querem reajuste salarial de 40% e cesta básica de R$ 400, entre outros benefícios. O sindicato da categoria firmou acordo com os patrões que rendeu 10% de aumento e cesta básica de R$ 140. (Com BandNews)
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