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PM acusado de homicídio de Amarildo morre no Rio após passar mal na prisão

O ajudante de pedreiro Amarildo de Souza desapareceu logo após prestar depoimento a policiais da UPP no dia 14 de julho de 2013 - Arquivo família
O ajudante de pedreiro Amarildo de Souza desapareceu logo após prestar depoimento a policiais da UPP no dia 14 de julho de 2013 Imagem: Arquivo família

Do UOL, no Rio

13/03/2015 18h48

O soldado Victor Vinícius Pereira da Silva, 32, um dos 25 policiais militares acusados no desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, em julho de 2013, no Rio de Janeiro, morreu nesta sexta-feira (13) depois de passar mal no Batalhão Prisional da PM, em Benfica, na zona norte da capital fluminense.

Segundo informações da Polícia Militar, o policial passou mal durante a madrugada e chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Central da corporação, no Estácio, também zona norte, mas não resistiu. De acordo com o jornal "Extra", o soldado, preso desde outubro de 2013, teria sofrido um infarto.

A assessoria de comunicação da PM informou que um oficial do Batalhão Prisional está prestando auxílio à família de Victor Silva. Ele era acusado dos crimes de tortura, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. O julgamento do caso começou há pouco mais de um ano, em fevereiro de 2014.

Caso Amarildo

Amarildo morreu após ser torturado por policiais militares dentro da base da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, favela na zona sul do Rio de Janeiro, em no dia 14 de julho de 2013, de acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público.

No total, 25 PMs foram processados. Todos foram denunciados por tortura seguida de morte, 17 por ocultação de cadáver, 13 por formação de quadrilha e quatro por fraude processual.