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Chuva de poucas horas em SP equivale ao volume de quase um mês

Ruas ficam alagadas em Embu das Artes, na Grande São Paulo - Everaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo
Ruas ficam alagadas em Embu das Artes, na Grande São Paulo Imagem: Everaldo Silva/Futura Press/Estadão Conteúdo

Gabriela Fujita

Do UOL, em São Paulo

11/03/2016 13h15

A quantidade de chuva que atingiu a região centro-leste do Estado de São Paulo entre a noite de ontem e a madrugada desta sexta-feira (11) ficou perto da média para o mês inteiro de março (entre 150 milímetros e 200 milímetros), de acordo com informações do CPTEC-INPE (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos).

A chuvarada foi resultado de um fenômeno chamado Zona de Convergência do Atlântico Sul, comum para esta época do ano, com céu escuro e formação de muitas nuvens. O volume de precipitação concentrado nessas últimas horas é que foi surpreendente, segundo o CPTEC-INPE.

Quanto choveu?

  • Guarulhos: 170 milímetros - foi a cidade que registrou o maior volume de chuva nas últimas horas
  • Região metropolitana da capital paulista: 140 milímetros
  • Jundiaí (cerca de 60 km de São Paulo): 160 milímetros
  • Francisco Morato: 143 milímetros
  • Mairinque: 140 milímetros
  • Mairiporã: 130 milímetros
  • Itatiba: 127 milímetros
  • Campinas: 120 milímetros
  • São Paulo: 115 milímetros

"A média para o mês de março, nesta região do Estado, fica entre 150 milímetros e 200 milímetros, ou seja, choveu em um curto espaço de tempo, nessas cidades, o equivalente a quase o mês inteiro", disse o meteorologista Maicon Veber ao UOL

Chuvas deixam regiões de SP submersas

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Chuva deve diminuir hoje à tarde

Especializado em análises de condições climáticas, o CPTEC-INPE prevê que a chuva diminua bastante na região de São Paulo até a noite de hoje, mas ainda com possibilidade de pancadas.

O sistema de convergência de umidade que estava sobre o centro-leste do Estado nas horas de chuva forte tem uma tendência de mover-se em direção ao norte do país, em um corredor estreito, se aproximando dos Estados de Rio de Janeiro e Espírito Santo.

“Este sistema pode durar até dez dias, mas deve ter entre três e quatro dias de duração”, afirma o meteorologista Veber.