Força Nacional substitui PMs na segurança da Alerj em dia de ato de servidores
Diferentemente do usual em dia de protesto de servidores do governo do Estado do Rio de Janeiro, quando a Polícia Militar realiza segurança ostensiva na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), no início da tarde desta terça-feira (14) apenas cinco PMs guardavam a frente da Casa legislativa --o restante da segurança era realizado por cerca de 30 agentes da Força Nacional.
Mulheres de policiais militares que reivindicam o pagamento de salários e benefícios atrasados ocupam, desde a última sexta (10), a frente de diversos batalhões pelo Estado. O governo do Rio afirma, no entanto, que os bloqueios não afetaram o policiamento.
Na segunda-feira (13), o presidente Michel Temer (PMDB) autorizou um reforço das Forças Armadas no policiamento do Estado, a pedido do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Desde as 11h, aproximadamente 200 servidores estaduais protestam em frente ao Palácio Tiradentes contra a proposta do governo de vender a Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) a fim de sanar as contas do Estado. O grupo interrompe o trânsito das duas faixas da avenida Primeiro de Março.
Originalmente, a votação estava marcada para esta terça, mas foi adiada na tarde de segunda-feira por decisão da presidência da Alerj. O Muspe (Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais do Rio), no entanto, manteve o ato no local.
Na última semana, outra manifestação também contra a venda da companhia deixou um homem baleado e prédios depredados no centro do Rio após confronto entre polícia e manifestantes.
A privatização da Cedae é a primeira das medidas de contrapartida exigidas pelo governo federal no plano de recuperação fiscal do Estado a ser enviada à Alerj. O projeto autoriza o governo estadual a privatizar a Cedae, dada como garantia para novos empréstimos com aval da União. O valor total chega a R$ 6,5 bilhões.
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