Polícia tem três suspeitos de matar menino Arthur no Réveillon em SP
Policiais civis do 89º DP (Distrito Policial), no Morumbi, zona oeste da cidade, trabalham desde o dia 1º para tentar identificar quem atirou para cima e matou o menino Arthur Aparecido Bencid Silva, 5, durante o Réveillon, no Campo Limpo, zona sul de São Paulo. A polícia não tem dúvidas de que a criança foi vítima de bala perdida.
De acordo com o delegado Antônio Sucupira Neto, que está à frente das investigações, a polícia recebeu cinco denúncias sobre o caso. Duas estão descartadas. Outras três pessoas denunciadas estão sendo investigadas. Uma delas já prestou depoimento aos policiais e negou que tivesse atirado. A Secretaria de Segurança Pública ofereceu até R$ 50 mil de recompensa para denúncias que ajudem a identificar o atirador.
"São cinco denúncias, sendo duas descartadas. Uma das descartadas é referente ao homem levado ao DP na primeira semana. Ele está descartado", disse o delegado Sucupira Neto nesta sexta-feira (19). O outro suspeito descartado teria sido vítima de falsa denúncia, feita da enteada após uma briga. "A briga foi no Taboão da Serra, muito longe de onde tudo aconteceu", afirmou.
Leia também:
- "Enquanto cumprimentava o pai, ele caiu", diz familiar
- "Era uma energia que não se continha", diz mãe
- Polícia oferece até R$ 50 mil por informações que levem a autor
Das cinco denúncias, apenas uma foi feita por meio do Disque Denúncia, que está oferecendo a recompensa
Na manhã desta quinta-feira (18), foi feita a reconstituição na casa em que o menino foi baleado. "A gente acredita que essa reconstituição possa diminuir o raio da probabilidade sobre de onde foi feito o disparo. Não há mais dúvidas de que ele foi vítima de bala perdida", afirmou Sucupira Neto.
"O perito, ontem, falou que o próximo passo é buscar informações junto ao fabricante do projétil. Saber velocidade e distância. Têm de ser levadas em conta também as considerações sobre os aspectos climáticos --se chovia ou ventava, por exemplo. É complexo", afirmou o delegado.
Além das investigações em curso, a polícia também trabalha com a possibilidade de que a pessoa que realizou o disparo, mesmo que tenha sido sem a intenção de ferir alguém, se apresente espontaneamente. A polícia reforça ainda o pedido para que a população denuncie atitudes suspeitas ocorridas naquela noite.
Como denunciar
As denúncias podem ser feitas pelo número de telefone 181 ou pelo site Webdenúncia (www.webdenuncia.org.br). A identidade do denunciante é preservada. Segundo a SSP, qualquer pessoa pode receber anonimamente a recompensa, "desde que contribua com informações relevantes para a polícia esclarecer um crime".
Ao fazer a denúncia, um número de protocolo é criado e, através dele, é possível que o denunciante acompanhe anonimamente o uso da sua informação. Quando o denunciante é informado que será recompensado, um número de cartão bancário virtual é enviado.
"Após essa definição, a SSP informa ao ISPCV (Instituto São Paulo Contra a Violência) o número de um cartão de débito virtual e uma senha para que seja repassada ao denunciante por meio do site, cujo acesso é restrito à Superintendência do ISPCV. Assim, o denunciante pode sacar o dinheiro da maneira que achar mais conveniente", diz a SSP em nota. A quantia ainda pode ser retirada de uma vez ou aos poucos.
Segundo a SSP, a ferramenta online de denúncia é "extremamente segura, pois conta com dupla criptografia de dados, o que impede qualquer pessoa de invadir o sistema". O modelo mantém em sigilo a identidade do denunciante durante todo o processo, inclusive no pagamento da recompensa.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.