Youtuber é baleada na cabeça após briga de trânsito no PR: "só milagre", diz amiga

A modelo e youtuber paranaense Isabelly Cristine Santos, 14, foi baleada na cabeça após briga de trânsito em Pontal do Paraná, no litoral do estado. De acordo com a Polícia Militar, houve um desentendimento entre motoristas na madrugada desta quarta-feira (14) na rodovia PR-412. Atingida por um tiro, a menina foi levada ao hospital em estado gravíssimo. Dois suspeitos pelo crime já estão presos.

“Ela teve morte cerebral. Agora, só um milagre, mas onde há vida, há esperança. Só estamos pedindo muita oração. Estamos muito abalados”. Essas foram as palavras ditas por Karina Máximo ao UOL sobre a situação crítica de sua amiga, conhecida como Isa nas redes sociais.

Isabelly levou um tiro na cabeça na rodovia PR-412, no balneário Ipanema, em Pontal do Paraná, no litoral do estado, na madrugada desta quarta-feira (14). Ela voltava para casa com a mãe e dois assessores, após uma gravação para seu canal no Youtube. Segundo a amiga de Isa, ela teve morte cerebral e está internada em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá.

De acordo com o boletim de ocorrência, a que o UOL teve acesso, o caso aconteceu por volta das 2h da manhã, após um desentendimento no trânsito. Os atiradores estavam em um carro modelo Citroën Xsara Picasso.

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Entretanto, segundo o advogado e amigo da família, André Tavares, a mãe de Isabelly contou que os bandidos fecharam o carro em que a youtuber estava e atiraram a esmo. Tavares ressalta que, segundo a mãe da jovem, não houve briga em momento algum.

“Pelo que estamos sabendo parece que confundiram o carro dela. A polícia já localizou e prendeu dois suspeitos, mas ainda não sabemos o que motivou o crime. Um deles já confessou participação", disse o advogado ao UOL.

Segundo a polícia, a suspeita é de que os atiradores tenham se desentendido com o motorista de um outro veículo, mas atingiram o carro de Isabelly por engano. Os dois suspeitos estão detidos na Delegacia de Matinhos. Os nomes deles ainda não foram revelados. O UOL não conseguiu falar com o delegado responsável pelo caso.