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MP-RJ denuncia por homicídio culposo motorista que atropelou 18 em Copacabana

Antonio Anaquim alegou ter sofrido um ataque epilético ao atropelar 18 pessoas - REUTERS/Ricardo Moraes
Antonio Anaquim alegou ter sofrido um ataque epilético ao atropelar 18 pessoas Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes

Do UOL, em São Paulo*

04/07/2018 18h34

O MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) apresentou nesta quarta-feira (4) nova denúncia contra Antônio de Almeida Anaquim, que atropelou 18 pessoas no calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em janeiro. Anaquim foi denunciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e lesão corporal culposa. Na ocasião, ele alegou ter sofrido um ataque epilético.

A denúncia foi apresentada ao TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). A juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto, da 40ª Vara Criminal, irá decidir se a aceita ou não.

O atropelamento aconteceu em um principais locais turísticos da capital fluminense e matou a menina Maria Louise, de 8 meses, além do australiano Christopher Gott, de 63 anos. Gott, que teve seu paradeiro revelado pelo acidente, era considerado foragido pela Justiça australiana por crimes de pedofilia.

Anaquim já responde a processo criminal por falsidade ideológica. Segundo a Justiça, ele virou réu por ter mentido ao Detran (Departamento de Trânsito) do Rio ao dizer que não sofria de epilepsia para renovar sua carteira de habilitação. Anaquim continuava dirigindo o carro mesmo depois que o Detran suspendeu sua licença para dirigir, em novembro de 2014. 

Ainda em janeiro deste ano, a Justiça do Rio determinou o recolhimento do passaporte de Anaquim. A determinação atendeu a um pedido da Polícia Civil que, durante as investigações, apurou a intenção dele em deixar o país.

A reportagem do UOL tenta contato com a defesa do réu.

*Com informações da Agência Brasil