Mulher é assassinada e tem filho de um ano levado; polícia suspeita de ex-marido
A Polícia Civil de Goiás procura o responsável por assassinar Nayara Gama de Freitas, de 22 anos, em uma estrada em Caldas Novas e levar o filho dela de um ano na última sexta-feira (19). O corpo da jovem foi encontrado por motoristas, que viram marcas de tiros na mulher e acionaram a Polícia Militar. O principal suspeito é o ex-marido da vítima, Osmarildo da Gama Borges, mais conhecido como Cauã Cigano, de 28 anos, que, segundo as autoridades, teve uma discussão com ela por não concordar com o término do relacionamento.
Após ouvir testemunhas, Tibério Martins Cardoso, delegado titular da Delegacia da Mulher, da Criança e do Adolescente do município, relatou ao UOL que a briga dos dois aconteceu na casa de familiares. Segundo Tibério, o casal passou um tempo separado, mas reatou há cerca de dois meses e estavam ficando na residência de parentes havia uma semana.
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De acordo com o delegado, na última sexta-feira Nayara manifestou novamente o desejo de terminar o relacionamento. relação e ele iniciou a briga, colocou ela e o filho de um ano e três meses no carro e saíram rumo a Terezópolis. No caminho, em uma estrada vicinal, dentro de uma propriedade rural, ele matou a Nayara e fugiu com a criança”, detalhou.
Em depoimento, parentes da vítima disseram que a relação não era harmoniosa. "Era um casal que sempre teve brigas, já nos relataram que ele tinha sido agressivo com ela, tinha batido na mulher várias vezes", declarou o responsável por investigar o caso.
Outro aspecto levado em conta pela polícia para considerar Osmarildo como responsável pelo crime é uma confissão feita pelo homem em uma rede social. “Ele postou uma mensagem direcionada a uma comunidade cigana, confessando ter feito isso, pedindo desculpas a eles, mas se justificando dizendo que ela havia dito que o trocaria por outra pessoa, dizendo que qualquer homem teria feito o mesmo" afirmou o delegado.
As buscas pelo criminoso e pela criança seguem em andamento. O responsável deve responder por ao menos dois crimes: o de feminicídio e o de subtração de incapaz, segundo Tibério. "Havia uma definição de guarda da criança a favor da mãe, feita na separação, que ele teria direito de ficar com o filho aos finais de semana a cada 15 dias. Ele pode estar com o menino fora do período designado", explicou.
A Polícia Civil afirmou ainda que aguarda a divulgação do laudo da perícia para verificar se outros crimes também foram cometidos antes do assassinato.
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