No final da intervenção, homicídios caem e mortes pela polícia sobem no Rio
Na reta final da intervenção federal no Rio de Janeiro, o número de assassinatos registrados no estado em novembro caiu 18% em relação o mesmo período anterior. Já as mortes resultantes de tiroteios entre suspeitos e policiais aumentaram 7%, segundo dados divulgados pelo ISP (Instituto de Segurança Pública) nesta terça-feira (18).
O número de assassinatos cometidos por criminosos em novembro chegou a 374 --queda de 81 casos em relação ao mesmo mês de 2017. Já as mortes em confrontos entre policiais e criminosos subiram de 125 em novembro de 2017 para 134 no mês passado, segundo o ISP, que divulga mensalmente os números da violência no RJ.
A maior redução de homicídios ocorreu na região de São Gonçalo, onde fica o Complexo do Salgueiro, considerado o quartel-general da facção criminosa Comando Vermelho na região. A área foi alvo em novembro de uma série de patrulhas e uma operação das Forças Armadas.
O número de assassinatos na região caiu de 42 em novembro de 2017 para 21 no mês passado. No mesmo período, o número de mortes em confrontos entre criminosos e agentes do estado ficou estável, na marca de 12 casos.
Já o total de casos de roubo no estado ficou praticamente estável em novembro na comparação ao mesmo mês do ano anterior. O número total de casos foi de 18.553, o que representa redução de 1% em relação a 2017.
A modalidade de roubos que mais caiu foi o de carga (-23%) e uma das que mais cresceu foi o roubo de telefones celulares (16%).
Intervenção
Quando a análise sobre o número de homicídios praticados no Rio é feita durante o período da intervenção federal, a queda no número de homicídios é de 6% e o aumento de mortes por agentes do estado, de 37%.
O número de assassinatos registrados entre março e novembro foi de 3.686 --233 casos a menos que no mesmo período do ano anterior. As mortes decorrentes de ação policial passaram para 1.185 no período --326 a mais que em 2017.
A redução das estatísticas criminais é um dos objetivos da intervenção, que começou em 16 de fevereiro e vai até 31 de dezembro. Os interventores também estabeleceram outras cerca de 40 metas de mudanças estruturais nas polícias para o período da intervenção --elas visam especialmente aumentar o efetivo e a qualificação dos policiais, comprar equipamento e melhorar a logística e a gestão dos órgãos policiais.
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