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Primeira-dama Michelle acompanhará Bolsonaro em sobrevoo sobre Brumadinho

21.nov.2018 - Primeira-dama Michelle Bolsonaro - Evaristo Sá/AFP/Folhapress
21.nov.2018 - Primeira-dama Michelle Bolsonaro Imagem: Evaristo Sá/AFP/Folhapress

Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

25/01/2019 20h14Atualizada em 26/01/2019 06h56

A primeira-dama Michelle Bolsonaro vai integrar a comitiva que irá na manhã deste sábado (26) para a região de Brumadinho (MG), cidade atingida no início da tarde desta sexta-feira (25) pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Vale, situada a 60km de Belo Horizonte. A informação é da assessoria de imprensa da Presidência.

Segundo o porta-voz do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) será acompanhado no helicóptero para um sobrevoo sobre a área afetada pelo desastre por alguns ministros, a princípio o da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), além da primeira-dama.

Ainda não está definido se a comitiva vai tocar o solo na área atingida. O grupo deve retornar ainda no sábado para Brasília.

Jair Bolsonaro determinou a criação de gabinetes de crise para acompanhar os desdobramentos do rompimento da barragem, tanto no Palácio do Planalto quanto no Ministério do Meio Ambiente. Ele informou ter determinado que os ministros do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Alves, se deslocassem para a região. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também está a caminho de Minas Gerais.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o número de desparecidos e possíveis vítimas é de até 200 pessoas. Até o momento, não há informações oficiais sobre mortos.

À Globo News, o tenente Pedro Aihara, porta-voz da corporação, disse que o rompimento da primeira barragem acabou sobrecarregando as outras duas, que romperam em seguida.

Aihara também afirmou que o número de vítimas fatais pelo acidente pode superar a quantidade de mortos de Mariana, onde uma barragem da Samarco se rompeu há três anos e dois meses. Ele justificou a previsão pelo fato de o rompimento de Brumadinho acontecer em uma área com maior concentração de pessoas.