Lutadora dá "mata-leão" e imobiliza homem que tentou assaltá-la; veja vídeo
Uma vendedora de veículos imobilizou com golpe de "mata-leão" um homem que tentou roubar o carro e o celular dela. O caso ocorreu ontem no Distrito Federal. Rute Bento da Silva, de 31 anos, luta Muay Thai há oito anos e já disputou alguns campeonatos como lutadora.
Imagens de um vídeo mostram Antônio Marques Barbosa, 45, deitado na grama e imobilizado pela mulher. Ele foi preso e encaminhado para a delegacia da Asa Sul, onde confessou a tentativa de roubo e disse que estava com dívidas na cadeia. Antônio tem três passagens por estupro na polícia e, depois de preso por 10 anos, respondia pelos crimes em regime semiaberto.
O crime aconteceu por volta de 7h, quando Rute estacionou o carro e foi abordada pelo suspeito, que entrou pela porta de trás do veículo e puxou o cabelo dela. Quando entregou a bolsa, percebeu que ele não estava armado.
"Imediatamente saí do carro, abri a porta onde ele estava e o chutei. Puxei o bandido para fora do carro, onde consegui acertá-lo com socos e chutes. Ele conseguiu fugir, saiu correndo e eu fui atrás. Corremos uns 300 metros. Ninguém me ajudou porque acharam que era briga de marido e mulher", conta Rute.
A vendedora conseguiu alcançar o suspeito e o imobilizou com um golpe de "mata-leão". Ao perceberem que se tratava de um assalto, pedestres acionaram a polícia.
Ao contrário de quem passava pela rua, os colegas de trabalho de Rute não se surpreenderam com a reação dela. "A Rute também luta há muito tempo, então não foi uma surpresa. Ficamos orgulhosos, já que ela representou a nossa classe feminina", conta Sheila Karine, assistente administrativa.
Treinos
Com 65 kg e 1,72 m, Rute coleciona cinturões de campeonatos que disputa no Distrito Federal e em Goiás. A próxima disputa será no Rio de Janeiro.
"Treino todos os dias, quase duas horas por dia, de segunda a sexta-feira. Descanso sábado e volto domingo com tudo. É uma grande paixão. Comecei a lutar para perder peso e hoje disputo campeonatos", conta ela.
Polícia não recomenda reagir
Procurada pela reportagem, a Polícia Militar do Distrito Federal aconselha que não se deve reagir a nenhum assalto.
"Não se deve ficar nervoso, apesar de ser uma situação bem difícil. A orientação é que a pessoa se mantenha calma e tente visualizar características importantes do suspeito como: tatuagens, cor de cabelo ou cicatrizes. Não vale a pena se arriscar e perder a vida", orientou o major Michello da Polícia Militar.
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