Planalto nega relação entre massacre de Suzano e projetos do governo
Em briefing à imprensa no início da noite de hoje, o porta-voz da Presidência da República, general Otávio do Rêgo Barros, afirmou que o massacre em Suzano (SP) "não tem relação direta com os projetos propostos pelo nosso presidente no seu programa de governo e, a partir da sua assunção ao governo, capitaneados também pelo Ministério da [Justiça e] Segurança".
Ele não citou nominalmente nenhum projeto. No começo do ano, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou decreto facilitando a posse de armas no Brasil. O assunto foi uma de suas plataformas de campanha.
Segundo Rêgo Barros, o Planalto estuda como pode colaborar para que casos semelhantes não voltem a acontecer, mas ainda não houve tempo hábil de pensar sobre eventuais campanhas educativas acerca de armamento ou outras ações.
Quanto à resposta dada à tragédia, o porta-voz afirmou que o governo federal entende que o sistema de segurança pública de São Paulo "prontamente se colocou na área para identificar esse grave evento".
O massacre, que deixou 10 mortos, que deixou 10 mortos, foi classificado por Bolsonaro como "monstruosidade e covardia". Bolsonaro só comentou o assunto em suas redes sociais mais de cinco horas depois do ocorrido.
Em post no Twitter às 15h59, Bolsonaro prestou condolências.
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