Morre homem que agrediu a esposa e a filha a marretadas em São Vicente (SP)
José Diógenes de Andrade, 47, morreu na manhã de hoje na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Zona Noroeste, em Santos (litoral paulista). Ele foi preso sob a acusação de agredir a esposa e a filha de 9 anos a marretadas, em São Vicente no último domingo (2). O crime foi registrado como violência doméstica, tentativa de homicídio qualificado e tentativa de feminicídio.
O suspeito passou mal na cadeia no último dia 11, onde cumpria prisão preventiva, e foi encaminhado à UPA, onde permaneceu internado desde então. Andrade chegou ao local com quadro de diabetes muito "descompensada", segundo os médicos.
Segundo a Secretaria de Saúde de Santos, a causa da morte ainda será confirmada pelo IML (Instituto Médico Legal).
Andrade estava detido no 5º DP (Distrito Policial) de Santos, desde o dia 3 de junho, quando foi preso pela Polícia Civil na casa de sua irmã, em Praia Grande. Segundo a polícia, ele havia confessado o crime.
O suspeito estava preso em uma cela separada dos demais para garantir sua integridade física. Ele convivia com dois acusados de estupro, de acordo com a Polícia Civil.
"Aparentemente ele não estava tomando a medicação, era o que dizia quem lidava com ele [carcereiro] no dia a dia. Ele estava inconformado que tinha atingido a filha e parece que ele não tinha intenção de acertá-la", afirmou um policial civil que pediu para não ser identificado.
O filho mais velho do casal, de 13 anos, que estava na casa e presenciou o crime, conseguiu correr e pedir ajuda aos vizinhos, que chamaram a polícia.
Quando os policiais chegaram, o suspeito já tinha fugido. A mulher, de 38 anos, e sua filha estavam caídas no chão e tinham ferimentos pelo corpo. Segundo a polícia, familiares disseram que o casal estava separado havia algumas semanas.
Amigos do casal relataram ao UOL que a "motivação" do crime teria sido o ciúme que Andrade tinha pela esposa e por não aceitar o fim do relacionamento.
A mulher segue internada no Hospital de São Vicente, mas já saiu da UTI e não corre risco de morte, porém sem previsão de alta. Já a menina de 9 anos teve alta e deixou o Hospital na última segunda-feira (10).
O crime foi registrado como tentativa de homicídio qualificado, e não homicídio qualificado, conforme informado em versão anterior do texto
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