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Homem cai e morre baleado pela própria arma em tiro acidental, diz polícia

Shutterstock
Imagem: Shutterstock

Leonardo Martins

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/06/2019 17h49

Um homem de 60 anos morreu no último sábado (22) enquanto caçava na zona rural do município de Nova Ubiratã, em Mato Grosso, a 482 km de Cuiabá. Segundo a Polícia Civil, Luiz Vizoli se desequilibrou e caiu de um "poleiro", estrutura de madeira construída por caçadores para esperar o animal aparecer e abatê-lo. Com a queda, sua arma disparou acidentalmente e o atingiu.

De acordo com boletim de ocorrência, os policiais militares da região foram acionados por volta das 21h e foram até a estrada que liga Nova Ubiratã à cidade vizinha, Vera, numa área conhecida como "Fazenda dos Vedana". Chegando ao local, os policiais constataram que "a vítima estava caçando animal silvestre quando caiu e foi supostamente atingido por um disparo acidental".

Com a vítima, foi encontrada uma espingarda calibre 36 com duas munições deflagradas e cinco munições intactas, segundo a Polícia Civil.

Até o momento, de acordo com as circunstâncias narradas e apuradas da morte, a polícia diz trabalhar com a hipótese de a morte ter sido causada por um acidente, e não um homicídio.

Para concluir o que de fato aconteceu, a polícia aguarda o resultado da perícia do corpo de Luiz no IML (Instituto Médico Legal), que apontará, entre outros fatores, a trajetória da perfuração da bala. A Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) compareceu ao local para investigar o caso, e o corpo foi encaminhado na mesma noite ao IML para exame de necropsia.

Ronaldo Vizoli, um dos filhos do serralheiro aposentado, e Eder Corrêa, amigo de Luiz, afirmaram ao UOL que a morte de Vizoli foi acidental. Corrêa disse ter acompanhado os policiais no atendimento à ocorrência e que os elementos da cena apontavam para uma fatalidade.

"Ficou bem claro que ele caiu do poleiro, a arma bateu no chão e pegou [disparou] nele. Do jeito que ele caiu no chão, ele ficou", disse.

Ele ressalta que seu amigo praticava caça com frequência e nega que ele possa ter sido vítima de um homicídio. "Ele gostava demais de caçar. Ele era gente boa demais, brincalhão. Para que iam matar o Luiz?", questionou.