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MS: Decretada prisão de PM suspeito de matar homem por lugar em cinema

Briga que causou morte em cinema ocorreu durante exibição de Homem-Aranha: Longe de casa - Reprodução
Briga que causou morte em cinema ocorreu durante exibição de Homem-Aranha: Longe de casa Imagem: Reprodução

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

11/07/2019 12h36

A Justiça do Mato Grosso do Sul decretou ontem a prisão preventiva do policial militar Dijavan Batista dos Santos, suspeito de assassinar com dois tiros o bioquímico Júlio César Cerveira Filho dentro de uma sala de cinema, na tarde de segunda-feira (8), em um shopping center de Dourados.

Na decisão de ontem, o juiz Eguiliell Ricardo da Silva, da 3ª Vara Criminal de Dourados, afirma que converteu a prisão em flagrante em preventiva "para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal".

Ele também citou possível "motivo fútil" para o crime. A investigação da polícia apura se o problema entre o militar e o bioquímico teria ocorrido por conta de uma poltrona do cinema. Testemunhas afirmaram presenciar uma discussão entre os dois antes do crime durante a exibição do filme "Homem-Aranha: Longe de casa".

No momento do crime, o policial estava armado com uma pistola .40 e acompanhado de dois filhos na sessão. O motivo da briga seria porque a vítima teria agredido um dos filhos do policial durante a exibição do filme. A sala estava lotada no momento do crime.

Após os tiros, Santos foi preso em flagrante e levado até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário de Dourados. Ele afirmou em depoimento que não conhecia a vítima e confirmou o desentendimento.

A Polícia Militar informou que o militar procurou o serviço de emergência da polícia para informar o caso e se entregou sem resistência após o crime. Um procedimento administrativo foi aberto para apurar o militar. Até o fim da investigação, caso deixe a cadeia, ele ficará afastado de suas funções.

Em nota, o shopping onde ocorreu o crime "lamentou profundamente o ocorrido" e disse que "de imediato, adotou todas as medidas necessárias, acionando os órgãos competentes e se colocando à disposição para contribuir no que for necessário para o devido levantamento e apuração dos fatos".

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