Witzel festeja fim de sequestro e explica ação: decisão para salvar reféns
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), chegou à ponte Rio-Niterói de helicóptero e comemorou com socos no ar e punho cerrado a operação policial que terminou com o sequestro de um ônibus com 39 reféns.
Depois de cumprimentar os policiais que participaram da operação, ele concedeu entrevista dizendo que a solução não era a ideal, mas a decisão de atirar no sequestrador foi a única possível para salvar os reféns.
"Quero agradecer a Deus dessa solução que infelizmente não era a melhor, o ideal é que todos saíssem com vida, mas tivemos que tomar a decisão de salvar os reféns e rapidamente solucionar os problemas. O que assistimos foi um trabalho muito técnico da PM", disse em entrevista coletiva.
A Polícia Militar afirmou que o responsável pelo sequestro foi morto ao ser atingido por disparos de um atirador de elite. A reportagem do UOL presenciou a chegada do suspeito ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio de Janeiro. Por volta das 10h35, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirmou que o "paciente chegou em parada cardiorrespiratória e foi constatado o óbito pela equipe médica do hospital".
Witzel ainda defendeu a ação da Polícia Militar. "Muitas pessoas não entendem o trabalho da polícia que, às vezes, tem que ser dessa forma. Se não tivesse abatido esse criminoso, muitas vidas não seriam poupadas", disse.
O governador afirmou que conversou com familiares do sequestrador, que ainda não teve a identificação anunciada pela polícia."Um dos familiares pediu desculpas a toda à sociedade, aos reféns e disse que algo falhou na criação".
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