Policiais militares da Bahia decretam greve; governo nega paralisação
Os policiais militares e bombeiros militares da Bahia decretaram, hoje (8), greve por tempo indeterminado. A medida foi tomada após assembleia no Clube Adelba, em Salvador. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), nega que haverá paralisação dos policiais.
As reivindicações da categoria são: melhorias do Planserv, cumprimento do acordo de 2014, solução para os problemas do novo sistema RH, reforma do Estatuto, código de Ética, periculosidade, auxílio alimentação, reajuste da CET, plano de carreira, cumprimento de ordem judicial e isenção de ICMS para Aquisição de Arma de Fogo para PMs e BMs.
O deputado Soldado Prisco (PSC-BA), representante da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra), falou sobre a decisão.
"Esperamos que o governo sente e dialogue. O que nós queremos é apenas o diálogo. Se o Governo sentar e dialogar, tenha certeza que a categoria vai avançar. Enquanto não houver diálogo, não tem retorno aos trabalhos", disse ao site Varela Notícias.
"Esse tumulto não vai partir dos policiais. Nosso pessoal está aqui e a recomendação é vir para cá para ficar seguro aqui. Recomendo que a população fique em casa, porque a irresponsabilidade neste momento é do Governo do Estado em não querer negociar. São seis anos de tentativa de negociação", acrescentou.
Nas redes sociais, o governador da Bahia afirmou que não há qualquer movimento de greve no estado e classificou o anúncio como ato político. "É uma irresponsabilidade política, partidária e eleitoreira. Todos sabem a que grupo este deputado pertence...Nossos policiais não são massa de manobra de nenhum partido político", afirmou.
Costa reiterou que o comando da PM está orientado a agir contra possíveis grevistas. "O nosso comandante está orientado a agir dentro da lei", disse.
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