Traficante brasileiro que ostentava na web é preso em Madri a pedido da PF
Resumo da notícia
- O empresário brasileiro Eduardo Oliveira Cardoso foi preso hoje em Madri, a pedido da PF, pela polícia espanhola
- Ele é investigado pela Operação Alba Vírus, que apura o envio de cocaína para a Europa em cargas de alimentos, e estava foragido desde agosto
- Dono de empresas na Espanha e no Brasil ele mantinha elevado padrão de vida e divulgava que fazia doações para entidades
O empresário brasileiro Eduardo Oliveira Cardoso, procurado desde agosto deste ano pela Polícia Federal, devido a suspeita de seu envolvimento com uma quadrilha de tráfico internacional de drogas investigada pela Operação Alba Vírus, foi preso hoje (22) em Madri, Espanha, onde estaria vivendo desde julho deste ano e onde mantinha uma nova empresa.
Cardoso se identificava como CEO da Broker, uma empresa fundada em 2002 e que tem sede em Santos. Em um dos vídeos interceptados na operação ele aparece acompanhando e arrumando tabletes de cocaína que foram para a Europa, ocultados em meio a uma carga de fígado de frango, despachada pelo porto de Paranaguá (PR).
A Operação Alba Vírus foi realizada em 27 de agosto pela Polícia Federal e apreendeu R$ 28 milhões em espécie, dez carros de luxo, 26 caminhões e apreendeu imóveis avaliados em R$ 23 milhões.
A PF descobriu que Cardoso estava na Espanha desde julho e que o brasileiro participaria com a sua nova empresa, a BRK International, de uma feira da indústria alimentícia em Madri nesta semana. Com base nessa informação, a Polícia Federal solicitou a colaboração da polícia espanhola, que efetuou a prisão.
Cardoso deve ficar preso na Espanha até o julgamento de sua extradição.
Ostentação
Cardoso ficou conhecido também por demonstrar um alto padrão de vida em suas redes sociais antes da operação policial realizada em agosto. Numa postagem nas redes sociais ele aparece no mesmo galpão onde foi filmado arrumando a carga.
Segundo a PF, esse tipo de vídeo era como uma espécie de comprovação enviada aos parceiros do empresário na Europa para mostrar que a droga havia sido despachada. Nas suas redes sociais ele divulgava também ações beneficentes das quais participava, especialmente doações para entidades assistenciais.
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