Buraco na rua cheio de água vira piscina para casal em MG: "uma gostosura"
A temperatura ontem em Divinópolis (MG), cidade a 127 km de Belo Horizonte, era de 27ºC quando Maria Cilene Fonseca, 54, teve permissão do marido para nadar no buraco cheio de água, que se formou após o rompimento de um cano subterrâneo da Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais), em frente à borracharia da família, na avenida Governador Magalhães Pinto, no bairro Niterói.
"Foi uma coisa espontânea. Deu na cabeça. Não tem nada disso de protesto. Eu já tinha usado a água para lavar os banquinhos da minha vizinha, uma loja em frente também foi toda lavada, e limpamos a calçada. Aproveitamos a água o tanto que pudemos", disse ela ao UOL.
Já EStava toda molhada. Olhei aquele poço gostoso...Aí tive a ideia de nadar um pouco e pedi permissão pro meu marido. Ele deixou e depois até se animou a nadar também. Mergulhamos, a água tava uma gostosura. Aproveitamos ao máximo
Maria Cilene Fonseca
Casada há 37 anos e morando no local há 20 anos, Maria Fonseca mora atrás da borracharia mantida pelo casal. O estabelecimento rendeu, inclusive, o apelido de Ivan Fonseca, 56, marido de Maria. "O pessoal só conhece ele como Borracha", explicou.
"Foi por causa do calorão"
"A minha esposa estava lavando os banquinhos pro pessoal que mexe com sanduíche. Aí, ela foi e falou que estava com calor. Então resolvi entrar. Mas não foi protesto, não, foi por causa do calorão", afirmou Borracha.
O borracheiro explica que ele e a mulher procuraram utilizar ao máximo a água que estava saindo do buraco. "A água é muito cara, não quisemos desperdiçar", criticou Ivan.
Ele explica que borracharia não demanda um consumo excessivo de água, mas reclama do valor pago mensalmente à estatal. "Parei até de encher a piscininha plástica de meu neto, que fica no quintal, por causa do valor da conta de água", disse.
A cena inusitada do casal nadando no poço de água foi gravada por uma moradora do bairro Niterói e vídeo viralizou pelas redes socias.
Estatal faz alerta
Por meio de nota, a Copasa alertou que em "qualquer obra em andamento, não é recomendado que as pessoas acessem o local, para evitar riscos de acidentes".
A companhia ainda informou que a correção do vazamento e o reaterro, na avenida Governador Magalhães Pinto, foram concluídos na tarde de ontem. "A manutenção foi iniciada na manhã de ontem (22), com a interdição e a sinalização do local. No entanto, somente após o esgotamento da água na rede foi possível realizar a intervenção. A recomposição da via deverá ser concluída até quinta-feira (24)", informou a estatal.
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