Professora grávida é agredida por aluna dentro de sala de aula
Uma professora de 31 anos, que está grávida de cinco meses, alega ter sido agredida na última sexta-feira (06) dentro de uma sala de aula da Escola Estadual Leny Barros da Silva, em Assis, no interior de São Paulo. A mulher, que não teve a identidade revelada, alega ter sido vítima de puxões de cabelo, arranhões e empurrões por parte de uma das alunas da escola.
De acordo com a polícia, a professora repreendeu a adolescente por conversar demais durante a aula. Em seguida, a aluna teria "resolvido" sair da sala, mas, pouco depois, foi chamada para retornar ao local.
Ao entrar novamente na sala de aula, a adolescente começou a agredir a professora. Colegas de classe e outra professora precisaram intervir para que a jovem parasse com as agressões.
A vítima precisou ser socorrida até uma maternidade da cidade, onde passou por atendimento médico e realizou exames para verificar se as lesões haviam provocado alguma complicação na gestação, mas a hipótese foi descartada.
Procurada pela reportagem, a professora disse estar muito abalada e não quis comentar o assunto. Por enquanto, ela está afastada da escola. A polícia solicitou exames periciais junto ao IML (Instituto Médico Legal) e aguarda a conclusão do laudo para dar andamento às investigações.
Diretoria de Ensino lamentou o episódio
A Diretoria Regional de Ensino de Assis afirmou, por meio de nota, que "repudia toda e qualquer forma de agressão e violência, principalmente dentro do ambiente escolar". A pasta também destacou que os responsáveis pela aluna já compareceram a uma reunião na escola.
O Conselho Tutelar e o Conselho da Escola também foram convocados para definir quais medidas serão adotadas de agora em diante. A Regional também reiterou total apoio à professora.
"A equipe gestora incluirá o acontecimento na Plataforma Conviva (Placon) e intensificará ações com foco na melhoria do clima escolar", finalizou a pasta.
O caso, que está em segredo de justiça, foi registrado como ato infracional de lesão corporal no plantão da Delegacia Seccional de Assis e posteriormente encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município.
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