Polícia investiga morte de jovem e desaparecimento de motorista em SP
A Polícia Civil de Rio Claro, interior de São Paulo, investiga o assassinato da empregada doméstica Ana Talita da Silva, de 19 anos. A jovem foi encontrada morta com marca de tiros ontem após ficar 24 horas desaparecida. Ela sumiu depois de solicitar uma corrida por aplicativo para ir ao supermercado na tarde de sábado. Segundo a polícia, o motorista Rodrijes Dragone Spiller, de 36 anos, que teria transportado Ana Talita, também está desaparecido.
De acordo com o delegado seccional Paulo Henrique Nabuco de Araújo, ainda é cedo para afirmar que os dois casos têm ligação, porém ele não descarta nenhuma hipótese para o assassinato da jovem e o desaparecimento do motorista.
"A polícia está tentando refazer os passos dos dois e estamos fazendo um levantamento para ver se existe relação entre os dois casos. Então não dá para a polícia dizer nesse momento se trata-se de um latrocínio ou de um homicídio [contra a Ana Talita]. Vamos investigar com cautela todos os passos dos dois", disse em entrevista coletiva na manhã de hoje.
O corpo da empregada doméstica foi encontrado na noite de domingo próximo ao aterro municipal, no jardim Novo Mundo. Ele apresentava duas marcas de tiros no pescoço. O celular da vítima e o dinheiro que ela possivelmente carregava não foram encontrados.
Além dos serviços domésticos na casa onde trabalhava, Ana Talita também era a responsável por fazer serviços externos, como compra em mercados e pagamentos bancários. No momento do desaparecimento, Ana Talita estava com o cartão de crédito da patroa. A polícia ainda não informou se compras ou saques foram feitos.
Motorista desaparecido
Na manhã de ontem, familiares do motorista Rodrijes Dragone Spiller, 36, procuraram a polícia para registrar o desaparecimento dele. Segundo os familiares, o último contato de Rodrijes foi às 20h de sábado, quando ele saiu da casa da mãe dizendo que iria visitar a namorada, mas não teria chegado ao destino.
O veículo dele foi encontrado abandonado em uma rua próxima ao local onde o corpo da jovem foi localizado. Segundo a polícia, quem encontrou o carro foi um motorista de aplicativo que passava pelo local e já sabia do desaparecimento de Rodrijes. No veículo nenhuma mancha de sangue foi achada.
"No boletim de ocorrência, a família relata que o motorista tinha uma dívida de R$ 2 mil com um agiota e isso está sendo investigado. Não sabemos ainda o que aconteceu, se esse motorista tem algum envolvimento com o crime da jovem, nesse momento ele é tão vítima quanto a garota", acrescenta o delegado.
Ainda segundo a polícia, a empregada doméstica costumava solicitar os serviços desse motorista. Apesar dele prestar serviço em um aplicativo de transporte, as corridas entre os dois eram negociadas fora do app.
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