Pai e filha morrem afogados em passeio em Maragogi; mãe segue desaparecida
Um turista de São Paulo e a filha dele, de 1 ano, morreram afogados enquanto passeavam por um ponto turístico no distrito de Barra Grande, em Maragogi (AL), litoral norte de Alagoas, na manhã de ontem. O corpo da mulher do turista segue desaparecido.
A família passeava em uma área chamada de "caminho de Moisés", um banco de areia de cerca de 3 km que se forma na maré baixa até o paredão de arrecifes, dentro do mar.
Segundo a secretaria de Meio Ambiente de Maragogi, pais e filha, possivelmente, foram surpreendidos com a subida da maré e morreram afogados. O local fica visível por cerca de uma hora quando a maré baixa e, logo depois, desaparece, sendo coberto pela água do mar.
Os corpos de pai e filha foram encontrados na manhã de hoje presos a arrecifes. O corpo da mãe da bebê continua desaparecido. Amanhã, o Corpo de Bombeiros retornará as buscas.
Os corpos foram trasladados para o IML (Instituto Médico Legal) em Maceió, onde serão submetidos à necropsia. O exame vai identificar a causa da morte. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso.
A bebê completou um ano no dia 25 de fevereiro. O casal decidiu não fazer festa e viajar para comemorar a data em Maragogi. O UOL tentou localizar familiares do casal, na noite de hoje, mas não conseguiu.
A família morava em Campinas e estava hospedada em uma pousada da cidade alagoana. No início da noite de ontem, funcionários sentiram falta dos hóspedes, pois eles iriam fazer o check-out à tarde para viajar para Recife, de onde pegariam um voo para Campinas (SP). A pousada acionou a polícia e o Corpo de Bombeiros, que iniciaram as buscas pela cidade.
A Secretaria de Meio Ambiente de Maragogi já trata o desaparecimento da mulher como morte, pois informou, por meio de nota, que "três pessoas faleceram afogadas na praia do distrito de Barra Grande, no local conhecido como 'Caminho de Moisés', sendo um casal e uma criança."
A secretaria afirmou que foram afixadas placas informativas sobre o perigo de afogamento no local, devido à subida da maré, mas que "marginais de forma sistemática e irresponsável vêm furtando-as, deixando os visitantes desinformados e entregues à própria sorte."
A secretaria informou que vai colocar novas placas advertindo sobre os riscos do local.
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