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Preso por PF no RJ hoje tem contratos com o governo federal, diz Dallagnol

Cinco pessoas foram presas em ação de PF (Polícia Federal) que levou o empresário Mário Peixoto para a prisão na manhã de hoje - Dirkan Junior/Futura Press/Estadão Conteúdo
Cinco pessoas foram presas em ação de PF (Polícia Federal) que levou o empresário Mário Peixoto para a prisão na manhã de hoje Imagem: Dirkan Junior/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

14/05/2020 16h19

O procurador da República, Deltan Dallagnol, se manifestou hoje no Twitter sobre a prisão do empresário Mário Peixoto pela PF (Polícia Federal).

Segundo Dallagnol, Peixoto possui contratos assinados com o governo federal. O UOL já havia revelado mais cedo que o empresário possuía contratos com o governo estadual do Rio de Janeiro.

Os contratos com o governo de Witzel (PSC) diziam respeito à construção dos hospitais de campanha para lidar com a pandemia de coronavírus no estado. Até ontem, o estado tinha 18.728 casos de covid-19 com 2.050 pessoas mortas pela doença.

Na operação, batizada de Favorito, foram cumpridos cinco mandados de prisão preventiva e 42 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará. Entre os presos, está o empresário Mário Peixoto, preso em Angra dos Reis, e o ex-deputado estadual Paulo Melo (MDB), que foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Os detidos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal no Rio.

As prisões aconteceram na capital (2), em Angra dos Reis (2) e Saquarema (1). Já as buscas e apreensões acontecem no Rio de Janeiro (capital), São João de Meriti (RJ), Duque de Caxias (RJ), Angra dos Reis, Valença — onde a polícia apreendeu R$ 1.589.000,00 milhão em espécie em um dos imóveis investigados —, Ipixuna do Pará (PA) e Uberaba (MG). Ao total, a PF apreendeu R$ 2.023.900,00.