Prisão federal onde está Marcola tem primeiro caso suspeito de coronavírus
Resumo da notícia
- Preso com suspeita de coronavírus chegou de Pernambuco ontem
- Transferência ocorreu porque a Justiça viu riscos em mantê-lo em PE
- Presídio federal de Brasília abriga Marcola e membros da cúpula do PCC
O presídio federal de Brasília onde Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, está desde março do ano passado registrou o primeiro caso suspeito de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Membros do alto escalão da facção paulista também estão detidos no local.
Segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), o preso saiu de Pernambuco e chegou ontem a Brasília. Ele foi imediatamente isolado.
O nome do preso não foi revelado, mas ele já apresentava sintomas de covid-19 antes da transferência. Segundo o Depen, ele foi levado para Brasília porque, segundo a Justiça local, a locomoção seria importante "para prevenir ações que desestabilizariam aquele estado".
O preso passa por um processo de triagem com a equipe de saúde da penitenciária federal e ficará 20 dias em uma cela separada das alas destinada apenas para quem tiver sintomas da doença.
As celas de isolamento em Brasília têm aproximadamente 9 m². Nela, há um espaço para banho de sol individualizado. Os internos comuns ficam em celas individuais de aproximadamente 7 m², com cama, banco, escrivaninha, prateleiras, vaso, pia e chuveiro.
"Nesses primeiros 20 dias ficará no período de triagem, onde ele passa por atendimentos com uma equipe multidisciplinar com médicos, psiquiatras, psicólogos, dentista, enfermeiros, assistente social e demais setores", afirmou o Depen por meio de nota.
Nos 20 primeiros dias, o preso não terá direito a visita, segundo o departamento, somente dos advogados constituídos. "O estabelecimento penal federal irá lhe fornecer toda a assistência material que poderá necessitar como: enxoval completo: camiseta manga curta e longa, calça, agasalho, tênis, sapato, lençol, toalha, travesseiro e meias", afirma o Depen, em nota.
"Durante o período que o interno permanece no sistema penitenciário federal, o estado tem controle absoluto de tudo que chegará ao preso e nenhum contato externo ocorre sem permissão ou fora do estrito cumprimento dos protocolos e procedimentos de segurança."
Nas penitenciárias administradas pelo governo do Distrito Federal, até a noite de ontem, 748 pessoas haviam sido contaminadas: 548 presos e 200 servidores.
Procurada, a defesa de Marcola diz não ter informações sobre o estado de saúde do preso.
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