Família não acredita em versão de delegado baleado, diz primo de Priscila
A família da modelo Priscila de Bairros, encontrada morta na quarta-feira no apartamento onde morava, em São Bernardo do Campo (SP), não acredita na versão apresentada pelo delegado Paulo Bilyinsky, namorado dela. A informação foi divulgada hoje pelo programa Fantástico, da Rede Globo.
Bilyinskyj foi baleado e, hospitalizado, sobreviveu. Segundo a defesa dele, Priscila viu uma mensagem de uma ex-namorada do delegado e disparou seis tiros contra ele, antes de disparar contra ela. Investigadores do caso suspeitam, na verdade, de um feminicídio.
Priscila morava até abril em Curitiba, onde trabalhava com um primo. Consultado pela Rede Globo, o primo afirmou que "a família não acredita" no relato do delegado.
"Primeiro, pelo pouco tempo de manuseio com arma", disse o familiar, que não foi identificado. "Ela não gostava que maltratasse animal, preservava muito a vida."
Paulo e Priscila tinham marcado o casamento para 5 de junho, e já convidavam familiares para a cerimônia. O primo afirma que ela surpreendeu ao pedir demissão no mês passado.
"No dia 14 ou 15 de abril, ela me chamou falando que gostaria de sair da empresa. Eu até falei: 'Mas por quê? Faz tão pouco tempo que você está aqui?' 'O Paulo me convidou para morar com ele, a gente vai casar'. Uma coisa muito intensa, muito rápida. No dia 26 de abril, ela se mudou para São Bernardo do Campo", contou.
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