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Polícia Civil do RJ indicia organizadores de bailes funk durante pandemia

22 pessoas foram indiciadas pela realização de 10 bailes funk no mês de junho - Polícia Civil
22 pessoas foram indiciadas pela realização de 10 bailes funk no mês de junho Imagem: Polícia Civil

Do UOL, em São Paulo

24/06/2020 22h29

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou hoje 22 pessoas pela organização de dez bailes funk neste mês, durante o período de isolamento social no estado.

Foram identificados os organizadores do Baile da Romênia (Bangu), Baile da Bica (Morro da Mineira), Baile do Egito/do Himalaia/da França (Chapadão, Himalaia e das Torres), Baile do Castelar (Belford Roxo), Baile da Líbia (Campos Elíseos), Baile de Acapulco (Vila Ideal), Baile da Argélia (Parada Angélica), Baile de Medelin (antigo Baile da Itália, em Itaguaí), Baile do Salgueiro (São Gonçalo) e Baile do Jockey (Jockey dos Predinhos).

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE).

No entendimento da polícia, os organizadores dos bailes infringiram a lei não somente por promoverem eventos públicos durante a quarentena (o que seria uma violação do artigo 268 do Código Penal), mas também por não requisitarem uma autorização prévia para os órgãos competentes.

De acordo com nota da polícia, os bailes também contam com equipamentos de som "cujos decibéis ultrapassam em muito o limite legal estabelecido", e tocam músicas de "produção clandestina".

A Polícia Civil reiterou que, paralelamente a essa investigação, foi instaurado um inquérito para apurar os vídeos gravados na comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, nos quais aparecem homens portando fuzis avaliados em até R$ 900 mil.