Ex-capa da Playboy é presa em Vitória suspeita de tráfico de drogas
Capa das revistas Sexy e Playboy Portugal e atriz de filmes eróticos, Flavia Tamayo, de 22 anos, foi presa na madrugada de hoje em um hotel na praia de Camburi, região nobre de Vitória (ES). Foragida da polícia do Distrito Federal (DF) há um mês, ela foi detida preventivamente no Espírito Santo suspeita de associação criminosa voltada ao tráfico de drogas.
Mesmo procurada pelas autoridades, Flavia continuava indo tranquilamente à praia e postando fotos sensuais nas redes sociais.
O delegado Ricardo de Oliveira, da 5ª delegacia de polícia do DF, diz que as "investigações apontaram que ela é reconhecida pelos programas sexuais que realizava, muitas vezes regados a drogas, em especial cocaína e haxixe".
Flavia está foragida desde o mês passado, quando foi deflagrada a Operação Rede, pela Polícia Civil do DF. Oliveira conta que a operação visava reprimir o tráfico de drogas, especialmente na região central de Brasília. A jovem estaria envolvida na organização criminosa, atuando no tráfico por meio dos programas sexuais, sobretudo com clientes de classe alta.
Com atuação de 200 agentes, a operação realizou 23 mandados de busca e apreensão e outros 23 de prisão — mas não conseguiu capturar Flavia. No dia que a operação foi deflagrada, além da modelo, outros 12 acusados também estava foragidos.
Em vídeo enviado à reportagem do UOL, o delegado conta que, antes de ser encontrada em Vitória, Flavia também viajou para São Paulo (SP) e Florianópolis (SC), o que dificultou sua prisão.
A Polícia Civil capixaba monitorou a jovem e conseguiu capturá-la na madrugada de hoje em um hotel. Fontes que atuaram na prisão disseram que foram encontrados restos de drogas, como cocaína e maconha, no momento da apreensão. Testemunhas afirmam, ainda que Flavia tentou tirar a roupa durante a ação policial — causando um escândalo e evitando, assim, a detenção.
Flavia está detida no sistema prisional capixaba e será transferida para o Distrito Federal, onde prestará depoimento de forma oficial. O delegado Ricardo de Oliveira disse que ainda não é possível precisar em quantos anos de prisão ela deve ser enquadrada.
Ao UOL, o advogado de Flavia, Fabrício Martins, disse que estava a caminho do Espírito Santo "para entender um pouco" o que estava acontecendo. De Brasília, ele negou que ela estava foragida e disse que "achava que ela ainda estava em São Paulo".
Questionado sobre por que ela não se apresentou à polícia há um mês, disse que "é uma história que não pode contar". Sobre as denúncias de participação no tráfico de drogas, negou, resumindo que vai esclarecer "tudo depois". Em relação aos programas sexuais, disse tratar-se da vida pessoal de sua cliente. "Mas a profissão dela é atriz", ressaltou.
"Teve um mandado de busca e apreensão em Brasília, no apartamento dela, mas não encontraram nada", resumiu. Questionado sobre as drogas encontradas com ela no hotel em Vitória, falou que o "o que pode adiantar é que não é dela".
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