Casal pega 13 anos de prisão por morte de jovem queimada viva; mãe lamenta
O casal Lauany Viodres do Padro e Leonardo Gonçalves Cantieri foi condenado pelo tribunal do júri a 13 anos de prisão pela morte da comerciante Núbia Ribeiro, que foi queimada viva. O crime aconteceu em Franca, interior de São Paulo, em setembro de 2017.
De acordo com a sentença, os dois, que estão presos desde a época do crime, vão cumprir pena em regime fechado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Um terceiro envolvido Ítalo Vinícius Neves, que é amigo do casal e teria ajudado no crime, foi condenado por homicídio simples e deverá cumprir pena de sete anos e seis meses de prisão em regime fechado.
O júri popular dos três envolvidos na morte da comerciante teve início da manhã de ontem. Três mulheres e quatro homens compuseram o tribunal do júri.
Durante o julgamento 14 pessoas foram ouvidas, sendo nove testemunhas de defesa e cinco de acusação. A mãe de Núbia, Tânia Aparecida Ribeiro foi a primeira a ser ouvida. O julgamento terminou por volta das 18h30.
"Eu esperava a condenação, mas a pena foi pouca. Treze anos de prisão, eles são réus primários, ficarão presos quatro, cinco anos apenas. Eu pude ver que as leis e penas do nosso país não vale nada", disse a mãe da jovem.
Ainda segundo a dona de casa, nenhuma condenação seria capaz de suprir a falta da filha. "Nada vai trazer a minha Núbia de volta, não importa quanto tempo eles fiquem presos, isso não vai traze-la. A pena maior quem pegou e sem cometer crime algum foi a Núbia que foi condenada à morte e eu que fui obrigada a conviver sem a minha princesa", acrescentou.
O crime
Segundo a Polícia Civil a comerciante Núbia Ribeiro, de 21 anos, desapareceu depois de sair de um bar onde estava com as amigas. Dois dias depois o corpo da jovem foi encontrado parcialmente queimado na zona rural de Patrocínio Paulista. Laudos periciais concluíram que Nubia teve um traumatismo craniano e foi queimada ainda vida.
De acordo com a investigação, a jovem foi atraída para uma emboscada e assassinada por vingança, após Lauany descobrir que o namorado, Leonardo, havia tido um relacionamento com a vítima enquanto o casal estava separado.
O casal teria contado com a ajuda de Ítalo no crime.
Outro lado
A defesa de Leonardo Gonçalves Cantieiri preferiu não se manifestar sobre a decisão judicial. A reportagem do UOL entrou em contato com a defesa de Lauany Viodres do Prado, porém eles não atenderam às ligações. Já o advogado de Ítalo Vinícius Neves não foi encontrado para comentar a sentença.
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