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Polícia localiza e mata foragido procurado pela Interpol e a Justiça de MS

José Moreira Freires ocupava 12º lugar na lista dos 26 criminosos mais procurados divulgada pelo ministério da Justiça - Divulgação
José Moreira Freires ocupava 12º lugar na lista dos 26 criminosos mais procurados divulgada pelo ministério da Justiça Imagem: Divulgação

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

15/12/2020 11h47Atualizada em 15/12/2020 23h49

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte localizou ontem um foragido procurado pela Interpol e pela Justiça de Mato Grosso do Sul. José Moreira Freires, conhecido como "Zezinho", foi alvo de operação na zona rural de Lagoa de Pedra. A polícia informou que ele reagiu, acabou sendo atingido por tiros e morreu no local.

Ele figurava como 12º na lista com 26 criminosos mais procurados pela polícia, divulgada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O homem morto é acusado de cinco homicídios, além de envolvimento com tráfico de drogas, jogo do bicho, lavagem de dinheiro e corrupção. Contra ele havia dois mandados de prisão em aberto.

Segundo a polícia, Zezinho estava de posse de uma pistola pertencente à Polícia Civil do Rio Grande do Norte, com registro de roubo. No local onde estava escondido, o suspeito também criou um laboratório de produção de crack.

As investigações apontaram que José Moreira havia chegado havia dois meses em Lagoa de Pedra.

No Rio Grande do Norte, "Zezinho" teria sido contratado para matar uma autoridade do Ministério Público ou do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. As investigações seguem para identificar outros possíveis envolvidos no plano.

Longa ficha

Zezinho é suspeito da prática de cinco crimes de homicídio, além de envolvimento com tráfico de drogas, jogo do bicho, lavagem de dinheiro e corrupção.

Segundo investigações, entre os crimes, está a morte de um delegado —assassinado na frente da filha da vítima. Ele também teria matado um estudante, filho de um policial militar; e um PM que atuava na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

Além de ficha corrida de assassinatos, ele havia ameaçado dois delegados da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul.