ES: helicóptero cai próximo a aeroclube de Vila Velha e deixa dois mortos
Um casal morreu em uma queda de um helicóptero em Vila Velha, no Espírito Santo. O acidente aconteceu na manhã de hoje em uma região de mata, perto do aeroclube municipal.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas são o piloto Octavio Schneider Queiroz, 68, e a namorada Lucimara Poleto, de 52 anos. As informações dão conta de que eles retornavam de um passeio em Guarapari, cidade a cerca de 45 km.
Às 10h30, os bombeiros foram acionados. Quando chegaram ao local, encontraram as duas vítimas fora do helicóptero recebendo os primeiros socorros de moradores. Uma equipe do Samu também esteve no no acidente.
"O trabalho de enfermeiros, bombeiros civis e outros profissionais que viram o acidente e foram ao local foi fundamental. Ficamos 50 minutos junto com a equipe do Samu tentando de todas as formas reanimar as vítimas. Elas estavam bem machucadas e infelizmente não resistiram e morreram", disse o Capitão Vinícius Pedroni, do Corpo de Bombeiros.
As vítimas foram levas para o DML (Departamento Médico Legal) em Vitória. Toda a área do acidente foi isolada. Os bombeiros ainda fizeram um trabalho para secar a área onde houve o derramamento de combustível para evitar uma explosão no local.
A reportagem do UOL entrou em contato com um amigo do piloto, que disse que o amigo era um profissional responsável e respeitado entre os colegas da área. Octávio tinha mais de 30 anos como condutor de aeronaves e trabalhava como responsável técnico na oficina do aeroclube.
As causas do acidente serão apuradas pelos peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Os familiares do casal devem chegar ainda hoje para conversar a investigação.
'A gente fez de tudo para salvar'
A técnica de enfermagem Losani Oliveira, 44, mora a 600 metros do local do acidente e foi uma das primeiras pessoas a chegar para socorrer as vítimas. A moradora é formada na profissão há 20 anos e disse que fez o possível para tentar salvas o piloto e a passageira.
"A gente fez de tudo para salvar os dois. Quando eu cheguei, dizia para ela que era pra ficar tranquila que iríamos ajudar. O maxilar dela estava quebrado e ela não conseguia falar. Os olhos estavam abertos e fiquei a todo instante conversando e pedindo para outras pessoas abanarem ela", contou Losani.
Até a chegada dos bombeiros e dos médicos do Samu, ela e o marido — que também atua na profissão — mantiveram as vítimas sob todos os cuidados. Quando os outros profissionais da saúde chegaram, Losani também ajudou a entubar o casal.
"Parecia coisa de filme. Nunca esperava ver profissionais intubarem pacientes no meio de uma mata. Estive todo o tempo auxiliando eles no que podia, mas infelizmente não conseguimos manter eles vivos. Ao mesmo tempo que foi um susto e triste, também foi uma experiência pra vida", contou Losani.
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