MA: capitão da PM é detido após acusação de estupro em hospital; ele nega
O médico e Capitão da Polícia Militar do Maranhão Allan Xavier Dias, de 35 anos, foi detido ontem após uma acusação de estupro contra uma técnica em enfermagem. Ao ser ouvido na delegacia, ele negou o crime e disse que a vítima consentiu.
O suposto crime foi denunciado pela própria vítima e teria ocorrido dentro do Hospital Genésio Rêgo, em São Luís, no horário de plantão, durante a madrugada de ontem.
Ele foi levado para um presídio dentro do Comando da PM, na capital, e solto logo em seguida durante a audiência de custódia, após decisão da Justiça.
Ao UOL, a delegada Kazumi Tanaka informou que a vítima chegou muito abalada na Casa da Mulher Brasileira, onde denunciou o crime. Ela está com a família e sendo acompanhada por uma equipe de psicólogos.
"Segundo informou a delegada plantonista, o médico teria planejado dormir no mesmo local onde a enfermeira descansava. Ele aproveitou o momento que ela foi dormir e consumou o ato, no horário de plantão", contou a delegada, que coordena as Delegacias da Mulher, em São Luís
"Ela acordou já com ele em cima dela, gritou, e conseguiu fugir chorando", acrescentou Tanaka.
Em nota, o governo do Maranhão informou que 'repudia veementemente qualquer forma de violência, sobretudo, na rede de saúde estadual'. Disse ainda que o médico foi imediatamente afastado de suas atividades e o caso está sendo conduzido pelas autoridades competentes.
"Desde o momento da denúncia, a direção da unidade hospitalar deu toda assistência à vítima, bem como colocou à disposição apoio psicológico para acompanhamento da profissional de saúde. Por sua vez, o Comando da Polícia Militar do Maranhão (PMMA) informa que todas as medidas legais foram tomadas, incluindo a autuação em flagrante do oficial. No entanto, na audiência de custódia, o acusado obteve liberdade provisória concedida pela Justiça. Em tempo, a PM ratifica que é contrária a quaisquer atitudes que não coadunam com os princípios e valores que norteiam a corporação", disse o governo.
O UOL tentou entrar em contato com Allan Xavier Dias para posicionamento e ainda não conseguiu retorno. O texto será atualizado caso a defesa apresente sua versão.
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