Corpo de pescador que desapareceu no Rio é achado no mar de Santa Catarina
O corpo de um dos três pescadores que desapareceram no mar da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, em janeiro, foi achado na Praia Mole, em Florianópolis, em Santa Catarina. Marcelo Silva foi encontrado no mar por uma embarcação pesqueira na quinta-feira (25) e o pescador foi recolhido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal).
Marcelo foi reconhecido pela tatuagem e pelas roupas de mergulho. Segundo informações passadas à família, ele foi encontrado fazendo uso de uma boia. O corpo estava em alto grau de decomposição, mas a roupa emborrachada de mergulho conseguiu preservar parte do corpo.
Parentes de Marcelo chegaram a fazer uma vaquinha para custear o envio do corpo para o Rio de Janeiro, onde ele morava com a família. O enterro acontecerá na manhã de hoje no Cemitério do Caju, na zona norte da capital fluminense.
Os outros dois pescadores que estavam com Marcelo na embarcação 'Ressaca I" ainda não foram localizados. Eles saíram para pescar no mar da Barra da Tijuca, na zona oeste, no dia 13 de janeiro e não retornaram para casa. Segundo as famílias, os três amigos eram pescadores e mergulhadores profissionais. Eles sumiram quando estavam a 60 km da orla da Barra da Tijuca.
Procurada, a Marinha do Brasil (MB) informou através de nota que o encontro do mergulhador "é resultado do apoio permanente da comunidade marítima às Operações de Busca e Salvamento (SAR), que mantêm a divulgação do desaparecimento dos três tripulantes, diariamente, por meio de Avisos-Rádio".
No entanto, parentes dos pescadores criticaram a interrupção das buscas pela Marinha - dez dias após o desaparecimento. Na ocasião, o órgão informou que navios e aeronaves percorreram uma faixa litorânea entre o Rio e Paraná durante dez dias.
As famílias chegaram a fazer buscas por conta própria no mar de Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio, e também em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, à procura dos pescadores.
"A Marinha chegou a nos dizer que quando passa de 7 dias o ser humano não sobrevive sem água doce para justificar o fim das buscas. Temos esperança de ainda encontrá-los vivos, de repente desorientados em algum hospital. Acreditamos nisso", disse Edileuza Rodrigues, irmã de Everaldo ao UOL na manhã de hoje.
A Marinha marcou uma nova reunião com a família amanhã.
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