Motorista de app busca cliente em motel errado e sofre tentativa de assalto

Uma motorista de aplicativo sofreu uma tentativa de assalto ao buscar clientes em um motel, na manhã de domingo (14), na zona sul de Teresina, no Piauí. Segundo relato da vítima, o aplicativo a mandou para o local errado, já que os clientes estavam em outro motel da mesma rua. Câmeras de segurança do estabelecimento flagraram toda ação e o vídeo foi parar nas redes sociais.

O caso aconteceu em um motel no bairro Lourival Parente. As imagens mostram que a motorista entra no motel em um carro preto e, logo em seguida, uma moto com dois homens entra atrás dela.

Relacionadas

Cartas ligam síndica a amante em suspeita de morte de vizinho, diz polícia

Seis pessoas são autuadas por tortura e morte de tubarão no Ceará

Arena com futebol society e 200 pessoas é fechada por aglomeração em PE

Já na parte interna do local, outra câmera flagra o momento em que o piloto desce da moto e vai na direção da janela do veículo. O suspeito consegue abrir a porta do carro e, neste momento, a motorista acelera e consegue fugir. A dupla, então, volta pelo mesmo portão no qual entrou e foge.

Ao UOL, uma funcionária do local que não quis se identificar, disse hoje que a motorista afirmou que os suspeitos não estavam armados e não conseguiram levar nada.

"Ela [a vítima] voltou aqui depois e contou que o aplicativo mandou ela para o motel errado e que isso já tinha acontecido antes. Até porque não tinha nenhum cliente aqui naquela hora, um domingo de manhã com a cidade em lockdown", contou.

Depois de ver o vídeo, a funcionária opinou que a dupla já vinha seguindo a motorista. "Eu acho que [os criminosos] já vinham atrás dela. O povo está falando mal do motel, divulgando notícia falsa. Mas o motel não é responsável pela segurança do povo. Se a gente chama a polícia aqui [em Teresina], passa três horas e não chega ninguém. Depois de três horas a pessoa já morreu", criticou.

A atendente do motel explicou que a polícia não foi chamada, mas que a vítima pediu as imagens do circuito interno. "Eu fui inocente e acabei passando o vídeo. Até onde eu sei, é proibido passar as imagens, só a polícia pode pedir. Mas como ela era a vítima, eu achei que não teria problema. Mas não sei como isso se espalhou por aí, porque eu só passei para ela mesmo", justificou.