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Mulher é suspeita de dopar sogra e matar companheira com 96 facadas na PB

Getty Images
Imagem: Getty Images

Felipe Munhoz

Colaboração para o UOL, em Lençóis (BA)

20/03/2021 14h01

Uma mulher é suspeita de matar a companheira com 96 facadas na madrugada de hoje na zona sul de João Pessoa, capital da Paraíba. O delegado de plantão Ademir Fernandes disse ao UOL que, antes de cometer o crime, a suspeita dopou a mãe e um sobrinho da vítima, que precisaram de atendimento médico. Segundo o delegado, a polícia acredita que a vítima também tenha sido dopada antes do crime.

De acordo com Fernandes, a suspeita Marilene da Silva Ramos, 45, não teria aceitado a possibilidade do término do relacionamento com a vítima, Gilimara Santos da Costa, 36.

"Era um casal que estava para se separar. Nós encontramos calmantes no local que, provavelmente, foram misturados em copos de suco. A mãe, de 55 anos, e o sobrinho, de 7, foram dopados e passaram mal", disse o delegado.

O crime aconteceu na rua Balbina Maria Ferreira, no bairro Valentina, zona sul da capital paraibana. "Depois de dopar os três, a suspeita atacou a companheira com 96 golpes de faca e fugiu em seguida", afirmou Fernandes.

Ainda segundo o delegado, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado por vizinhos. A mãe da vítima, Eliene Santos da Silva, e o sobrinho, que terá a identidade preservada, foram encaminhados para o Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

"Uma equipe nossa foi atrás dos dois para coletar sangue e urina para saber qual substância foi utilizada pela suspeita para dopá-los. Lá, eles verificaram que o menino segue em observação, mas a senhora já estava melhor e foi levada para o IPC [Instituto de Polícia Científica) para fazer a coleta no local. Se ela estiver realmente melhor, já será ouvida hoje", afirmou Fernandes.

A polícia agora segue em diligências para encontrar Marilene, que já tem um mandado de prisão em aberto por homicídio contra um homem. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios de João Pessoa.

O UOL tentou encontrar a defesa da suspeita, mas não obteve sucesso até a publicação.