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Jairinho era bom parlamentar, diz presidente do Conselho de Ética

Jairinho era bom parlamentar, diz presidente do Conselho de Ética - Divulgação/CMRJ
Jairinho era bom parlamentar, diz presidente do Conselho de Ética Imagem: Divulgação/CMRJ

Colaboração para o UOL

09/04/2021 14h53Atualizada em 09/04/2021 15h22

O presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, Alexandre Isquierdo, afirmou que Jairinho, vereador investigado pela morte do menino Henry, sempre se destacou no dia a dia da política da capital fluminense por ser um bom parlamentar. "Perplexo", ele afirmou que todos os parlamentares estão "muito chocados".

"Muito atuante, não é atoa que ele foi líder do governo, ate por sua capacidade, por conhecer profundamente a lei orgânica, como o regimento interno da casa. Sempre se destacou como um, bom politico, um bom parlamentar." disse Isquierdo em entrevista concedida essa manhã à CNN Brasil.

Além de afirmar que o vereador era ativo politicamente, o presidente do Conselho de Ética disse ainda que Jairinho nunca demonstrou agressividade.

"Posso afirmar, convivo com o vereador Jairinho há nove anos, por isso nos deixou muito perplexos. Pelo contrário, o Jairinho sempre foi uma pessoa muito carinhosa, sempre cumprimentou os vereadores até beijando, sempre muito extrovertido, brincalhão.", afirmou.

Isquierdo afirmou que a Câmara do Rio de Janeiro está seguindo o regimento da Casa, que determina afastamento automático de um parlamentar depois de 31 dias sem participar das sessões. Ontem, Jairinho teve a prisão provisória de trinta dias decretada. No entanto, até lá, ele permanece como ativo no cargo.

Ontem, vereador Chico Alencar, representante do PSOL no Conselho de Ética, anunciou que o partido irá pedir à Justiça que Jairinho seja imediatamente afastado do mandato.

Em decisão unânime, Jairinho foi afastado do Conselho de Ética da Câmara ontem, logo após a divulgação das mensagens entre a babá e a mãe de Henry. O vereador afirmou que "não há a menor dúvida" que Jairinho será cassado caso seja culpado pela morte do garoto.

"Independente da relação que nos temos com ele, estamos falando de um crime bárbaro, inadmissível. Se realmente ele cometeu isso como diz a polícia não haverá qualquer tipo de complacência da Câmara Municipal.", afirmou.