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Delegado diz que Caso Henry pode ser concluído sem novo depoimento da mãe

Ao comentar possível novo depoimento de Monique, Antenor Lopes disse que "nada indica que ela estava sob coação" em primeiras declarações  - Tania Rego/Agência Brasil
Ao comentar possível novo depoimento de Monique, Antenor Lopes disse que "nada indica que ela estava sob coação" em primeiras declarações Imagem: Tania Rego/Agência Brasil

Tatiana Campbell

Colaboração para o UOL, no Rio de Janeiro

16/04/2021 19h00Atualizada em 16/04/2021 19h00

A Polícia Civil disse acreditar que as investigações da morte do menino Henry serão finalizadas até a próxima sexta-feira (23). A informação foi passada pelo chefe do departamento de polícia da capital, Antenor Lopes.

Ele ainda deixou claro que o caso pode ser concluído sem um novo depoimento de Monique Medeiros, mãe do menino, requisitado pelos novos advogados da professora, que no início da semana ganhou uma equipe de defesa separada da do namorado, o vereador Jairinho.

Segundo Antenor, o próximo passo da equipe é juntar as provas periciais e depoimentos para encaminhá-los ao Ministério Público.

"Temos a expectativa de conseguir encerrar esse inquérito no prazo mais rápido possível para que tudo isso seja encaminhado ao Ministério Público. Nós já julgamos ter elementos suficientes para apresentar o relatório final ao MP e em seguida ao poder Judiciário", afirmou.

No início da semana que vem toda a equipe mobilizada no caso fará uma reunião para acertar os últimos detalhes e fechar o inquérito.

Novo depoimento de Monique

Questionado se a polícia irá ouvir um novamente a mãe de Henry Borel, como requisitado pelos advogados da professora, Antenor Lopes disse que "até o momento não há nada que indique que ela foi ameaçada ou estava sob coação".

"Se ela vier a apresentar uma outra versão daqui pra frente, cabe ao delegado entender se é necessário ou não ou se ela vai prestar esse esclarecimento em juízo", concluiu.

Antenor Lopes acrescentou que todas as testemunhas que voltaram para apresentar uma versão diferente da do primeiro depoimento alegaram sentir "medo".

"Essas testemunhas já se encontravam temerosas. Com o advento das prisões e a obtenção de outras provas, elas foram encorajadas", acrescentou.