Laudo indica que mulher de promotor foi assassinada em BH, diz TV
O laudo médico produzido pelo Instituo Médico Legal (IML) a respeito da morte de Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos aponta que o óbito não foi acidental. De acordo com informações da TV Globo, o relatório ainda será divulgado pelo Ministério Público, que escutará nesta segunda-feira (19) o médico que o produziu.
A emissora relata ainda que o promotor André Luís Garcia Pinto, que era casado com Lorenza, também prestará depoimento hoje. Ele foi preso no dia 4 abril por suspeita de ter matado a esposa. O casal teve cinco filhos.
A defesa de André sustenta a versão de morte acidental por engasgo, algo que é rechaçado pela família de Lorenza. De acordo com o relato do promotor para seu advogado, a mulher se engasgou e os procedimentos médicos não tiveram êxito. O suspeito teria acordado com Lorenza tossindo e se engasgando ao fim da madrugada.
"Estamos extremamente abalados, machucados e doídos internamente. Não é normal que uma a filha morra antes do pai, principalmente por uma morte estranha. Uma mulher de 41 anos, bem de saúde e bonita morrer engasgada? Eu, que sou leigo, acho muito estranho isso. Estamos em busca da verdade e que ela venha à tona. Caso exista um culpado, que seja fortemente punido, embora saibamos de todas as dificuldades", comentou o pai dela, Marco Aurélio Silva, de 72 anos.
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