Com sol, parque Ibirapuera reabre com movimentação intensa em São Paulo
Reaberto hoje após mais de um mês fechado, o parque Ibirapuera teve movimentação intensa ao longo da manhã ensolarada de hoje na cidade de São Paulo, com pessoas fazendo caminhada, corrida, esportes ao ar livre e até piquenique.
Neste sábado teve início a segunda etapa da chamada "fase de transição" do Plano São Paulo, de flexibilização econômica. Parques estaduais e municipais abrem das 6h às 18h.
A maioria dos frequentadores usava máscaras, mas algumas pessoas não estavam com a proteção ou não a usavam de forma correta. Em pelo menos três portões, a reportagem não viu ninguém medindo a temperatura dos frequentadores, apenas distribuição de álcool em gel.
Os vendedores ambulantes só podem trabalhar a partir das 11h. Por volta das 10h, alguns já eram abordados por clientes, mas não podiam vender.
Enquanto caminhava com a esposa e outros dois casais, Antônio Carlos Brasileiro, 66, disse que considera "ridículo" fechar o parque.
"A gente acha um absurdo ter fechado o parque. Não tem sentido, não tem contato com as pessoas, a gente está distanciado. É ridículo isso que o governador [João Doria (PSDB)] fez. Está tudo errado. E restringir o horário é pior. Causa mais aglomeração, porque todo mundo vai vir no mesmo horário. Ele fez tudo ao contrário", afirmou Brasileiro, que disse também já ter tomado a primeira dose da vacina ontem.
Célia, que também fazia parte do sexteto, afirmou que estava com saudades de caminhar com as amigas no parque.
"A gente está se encontrando só hoje, estávamos sentindo muita falta", afirmou a moradora de Moema, que não quis dizer o sobrenome.
"Se faço uma caminhada na rua de manhã, não fico mal de passar o resto do dia em casa. Mas preciso pelo menos ver a cara da rua", afirmou outra integrante do sexteto, que não quis se identificar e se mostrou incomodada com a presença da reportagem.
As amigas Adriana Cavalheiro, 51, e Kátia Mola, 43, que trabalham com finanças e estão em home office, aproveitaram a reabertura do parque para se reencontrar ao ar livre.
Adriana, que mora em Ubatuba, afirma que a aglomeração em sua cidade foi "terrível" entre janeiro e fevereiro. "Todo mundo na praia e sem máscara", disse.
A amiga Kátia contou que começou a se exercitar em casa no início da pandemia, mas logo desistiu. "Estava sentindo muita falta de vir ao parque", afirmou.
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