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Menina de 6 anos tem morte cerebral no ES; padrasto é suspeito de abusos

Menina de seis anos teve morte cerebral na tarde de ontem, em Vitória (ES) - Reprodução/ Globoplay/ TV Gazeta
Menina de seis anos teve morte cerebral na tarde de ontem, em Vitória (ES) Imagem: Reprodução/ Globoplay/ TV Gazeta

Do UOL, em São Paulo

17/05/2021 19h09Atualizada em 17/05/2021 19h09

Uma menina de 6 anos teve a morte cerebral decretada ontem no Hospital Infantil de Vitória, no Espírito Santo.

A criança foi internada na última sexta-feira (14) em um hospital de Ecoporanga, no noroeste do estado, com ferimentos graves pelo corpo. Devido à situação, a paciente foi transferida para outro hospital da região, onde foi constado que ela também havia sofrido violência sexual.

As informações são do telejornal ESTV Primeira Edição, da TV Gazeta, afiliada capixaba da TV Globo. Ao UOL, a Polícia Civil de Ecoporanga confirmou que o principal suspeito, padrasto da criança, já está preso. Ele foi encontrado em um matagal em uma operação conjunta com a Polícia Militar do município.

Conforme reportou o telejornal, o pai da criança autorizou a retirada dos órgãos. Até a manhã de hoje, a menina seguia ligada a aparelhos no Hospital Infantil de Vitória até que a cirurgia para retirada dos órgãos que serão doados seja iniciada e concluída. O hospital não cedeu atualizações sobre a situação da paciente.

Mãe também está presa

Após os médicos do segundo hospital que atendeu a criança perceberem que ela havia sofrido violência sexual, acionando a polícia, a mãe da menina confessou para as autoridades que o padrasto agrediu a menina e já abusava sexualmente da filha.

Ela foi presa por omissão, sendo encaminhada para o Centro de Detenção Provisória de Colatina, também no Espírito Santo, segundo a reportagem.

Preso ontem de manhã, o padrasto da menina, de 43 anos, foi encaminhado para a Delegacia Regional de Barra de São Francisco, onde negou as acusações. Ele alegou que a criança sofreu duas quedas. O homem deve responder por estupro de vulnerável e homicídio.

A Polícia Civil de Ecoporanga disse ao UOL que o inquérito que investiga o padrasto e a mãe segue aberto e o caso está sob sigilo, já que envolve uma vítima menor de idade.

A menina morava com a mãe, o padrasto e outros dois irmãos.

Para a TV Gazeta, o Conselho Tutelar de Ecoporanga informou que os irmãos, uma menina de três anos e um menino de oito, foram entregues ao pai biológico.