Polícia segue pistas em caçada a Lázaro: 'Duas pessoas o avistaram'
O secretário da SSP-GO (Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás), Rodney Miranda, afirmou que a polícia tem novas informações sobre o paradeiro de Lázaro Sousa, de 32 anos, suspeito de matar quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal na quarta-feira (9) passada.
Em coletiva de imprensa realizada hoje, Rodney Miranda disse que duas pessoas avistaram Lázaro na região.
"Já estive nos dois locais. As duas informações são muito boas. A nossa inteligência está fazendo outros filtros para ver se realmente confere, mas nosso time de operações está todo na rua literalmente caçando esse sujeito."
O secretário ainda afirmou que ontem o ministro da Justiça, Anderson Torres, ligou oferecendo 20 policiais da Força Nacional que devem chegar hoje para ajudar nas buscas, que também contam com a Polícia Rodoviária Federal e as unidades da Secretaria de Segurança do DF. "Toda ajuda profissional é bem-vinda", ressaltou.
Ele também informou que o diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, telefonou ainda ontem oferecendo reforço do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal.
Miranda disse acreditar que Lázaro está mantendo o padrão de comportamento, mas que pode estar se cansando com o tempo.
Ele está cada dia mais desgastado e cada dia mais cometendo mais erros. E é nesse erro que vamos pegar ele."
De acordo com o secretário, cada aparição de Lázaro é um erro do seu modo de agir.
"Nos primeiros dias ele mergulhou, não aparecia, só circulava a noite em horários que ele não seria visto. Cada aparição diurna, cada movimento em local que as pessoas pedem socorro é um erro. Desde do dia do caseiro, a gente vem notando que ele vai aumentando o grau de estresse e cansaço", explicou.
Desde sábado, mais de 200 agentes do Distrito Federal e de Goiás participam da força-tarefa para capturar o suspeito. Na quarta-feira (15), em entrevista ao UOL News, o major Rio Branco, subchefe das operações, já havia comentado sobre a familiaridade de Lázaro com a região, o que faz com que ele escape repetidamente dos "cercos" das forças de segurança.
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