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Corpo de mulher que ficou desaparecida por 52 dias é achado em tonel no RJ

Fabíola da Conceição, que teve o corpo encontrado em um tonel - Reprodução/TV Globo
Fabíola da Conceição, que teve o corpo encontrado em um tonel Imagem: Reprodução/TV Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

24/06/2021 12h13

O corpo de Fabíola da Conceição, que estava desparecida desde o dia 3 de maio após ser atraída para uma suposta vaga de emprego, foi encontrado na zona norte do Rio de Janeiro ontem, dentro de um tonel, na casa de um homem condenado por homicídio qualificado.

Fabíola foi vista pela última vez há 52 dias, entrando em um ônibus no bairro Comendador Soares, segundo a TV Globo. Ela estava acompanhada de Sevanil Marinho da Silva, que havia lhe prometido uma vaga de emprego em um lar de idosos.

Preocupados com o sumiço da mulher, parentes ligaram no telefone de Fabíola, mas quem atendeu foi outra pessoa. A polícia então rastreou o aparelho e o localizou na casa de Sevanil. Segundo as autoridades, ele havia dado o aparelho de presente para a neta e negou que conhecia a vítima.

Policiais encontraram o cadáver de Fabíola dentro de um tonel no segundo andar da casa do homem, que tem uma condenação em aberto, além de ser investigado por outros crimes.

Sevanil foi condenado a 31 anos de reclusão, em 2010, pelos crimes de latrocínio, roubo seguido de morte e ocultação de cadáver, mas foi liberado da penitenciária devido à pandemia de covid-19.

Sevanil Marilnho da Silva sendo conduzido pela polícia na manhã de hoje - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Sevanil Marinho da Silva sendo conduzido pela polícia na manhã de hoje
Imagem: Reprodução/TV Globo

Segundo a TV, o homem matou e escondeu o corpo de um homem que iria vender uma moto a ele. Ele também é suspeito pelo desaparecimento de outro vendedor de moto, ocorrido em 2007, e pelo sumiço de uma mulher e a filha dela, que viveram com Sevanil até 2001.

Na manhã de hoje a Polícia Civil iniciou buscas por corpos no terreno onde mora o homem, mas não encontrou nada.

"Nós seguiremos investigando, nós temos muitas informações ainda, outros locais. É preciso que outras famílias que vejam e ainda não tenham registrado o desaparecimento de familiares façam o registro", pediu a delegada Bárbara Lomba.