MP denuncia fazendeiro por acobertar Lázaro e por posse irregular de arma
O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por intermédio da Promotoria de Justiça de Cocalzinho de Goiás, denunciou Elmi Caetano Evangelista, de 73, por auxiliar na fuga de Lázaro Barbosa e por posse irregular de arma de fogo.
O idoso foi preso durante a força-tarefa para capturar Lázaro, acusado de matar uma família de quatro pessoas em Ceilândia (DF) depois de fugir de uma cadeia na região. Informações preliminares afirmaram que ele abria sua propriedade para que o foragido comesse e descansasse.
A promotora de Justiça Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello explicou em nota publicada pelo Ministério Público que Elmi protegeu Lázaro "pelo menos" do dia 18 ao dia 24 de junho, "fornecendo-lhe repouso, comida e escondendo-o em sua fazenda, de maneira a retardar e dificultar o trabalho da polícia".
Ela ainda detalhou que alguns policiais suspeitaram do fazendeiro por sua decisão de trancar com cadeado todos os acessos à fazenda, enquanto os demais proprietários de terra da região deixavam as porteiras de suas propriedades abertas, para que a operação pudesse prosseguir com as buscas.
Foi então que os agentes abordaram o caseiro da propriedade de Elmi, Alain Reis de Santana, "que havia recebido ordens expressas para não permitir que a polícia adentrasse a propriedade", assumindo depois de detido que o patrão ajudava Lázaro.
Ao realizarem buscas na propriedade, a polícia localizou e apreendeu a arma de fogo irregular e suas munições. No local, ainda foi recolhido o aparelho celular de Elmi, com mensagens que fortaleceram a acusação contra ele. "Além disso, cães farejadores identificaram rastros do cheiro do então fugitivo no local", completa o MP.
Além de denunciar o fazendeiro, a promotora de Justiça também solicitou uma investigação contra o filho dele, identificado como Gabriel, alegando que "há indicativos de sua participação no crime de favorecimento pessoal".
O documento ainda descartou que o caseiro da propriedade, Alain Reis de Santana, tenha auxiliado Lázaro voluntariamente, afirmando que "ele não tinha domínio, influência ou mesmo consciência clara da atuação dolosa e espúria praticada pelo seu empregador".
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