Paraquedista sofre queda e morre ao tentar manobra nos Lençóis Maranhenses
Um paraquedista de São Paulo identificado como Gildson de Oliveira, de 55 anos, morreu após perder o controle do equipamento e se chocar contra o chão próximo a Lagoa Azul, em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses.
O caso aconteceu no fim da tarde de ontem e um vídeo mostra o momento do acidente, quando ele tenta realizar uma manobra chamada 'curva baixa', quando o paraquedista muda a direção já próximo ao solo. No entanto, a manobra falha e Gildson acaba se chocando violentamente contra o chão.
Equipes de bombeiros civis, colegas e outros paraquedistas realizaram os primeiros socorros e a vítima foi levada para o Hospital Regional de Barreirinhas, mas acabou morrendo.
A Polícia Civil investiga se houve alguma falha no equipamento que teria contribuído para o acidente, mas as primeiras informações apontam para uma morte causada por falha humana.
"Todos que estavam no local já foram chamados para prestar esclarecimento, e conversei com um instrutor. Ele confirmou que ele [Gildson] fez uma manobra errada e acabou se chocando com muita força na região das dunas. Então, a princípio, foi infortúnio causado pelo próprio paraquedista", afirmou ao UOL o delegado de Barreirinhas, Ricardo Carneiro.
O evento que Gildson participava se chama "Boogie dos Lençóis", um dos maiores do país, e que também convida as pessoas a participarem de saltos sobre as dunas dos Lençóis Maranhenses. Em nota, os organizadores lamentaram a morte do paraquedista e declararam que as medidas de segurança foram seguidas.
"O Boogie dos Lençóis 2021 lamenta profundamente o acidente sofrido por Gil, um de nossos atletas, na tarde da quinta-feira, 19. Estamos prestando solidariedade e oferecendo todo o suporte para a família, nesse momento de dor. Asseguramos que seguimos, em todos os saltos realizados no Boogie dos Lençóis, as medidas de segurança recomendadas, porém o paraquedismo é uma atividade de alto risco, que os atletas assumem a cada vez que praticam", diz a nota.
O ICMBio, responsável pela administração de toda a região do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, disse que se solidariza com os familiares de Gildson e que o evento estava autorizado a acontecer no local, com a condicionante de equipes de resgate, mas a gravidade do acidente impossibilitou salvar a vida da vítima.
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