Nova tempestade de areia é registrada no interior de São Paulo; veja
Moradores do interior de São Paulo relataram uma nova tempestade de areia, por volta das 14h35, de hoje. Até agora, o fenômeno foi confirmado ao UOL pelas prefeituras de Andradina, que informou também a ocorrência de fortes ventos, de Penápolis, que afirmou que o centro da cidade está sem energia, e de Presidente Prudente, que registrou ventos de 103 km/h e cujas autoridades emitiram um alerta pedindo para que as pessoas evitem áreas de risco. O fenômeno também foi registrado em Goiânia no final da tarde.
Em nota, a prefeitura de Presidente Prudente disse que mobilizou equipes para atender as ocorrências na cidade. "Neste momento, a prioridade é atender aos chamados que oferecem riscos à integridade da população, como fios energizados caídos nas vias e árvores que ameacem cair sobre residências", diz comunicado.
Ainda, segundo o texto, a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil informou que há possibilidade de novas tempestades no decorrer da tarde e da noite de hoje. "Por isso, a orientação é que as pessoas evitem ficar em áreas de risco e não deixem os veículos estacionados embaixo de árvores."
No fim da tarde, a prefeitura confirmou ao menos 75 ocorrências emergenciais envolvendo quedas de árvores. "Muitas delas em vias de grande fluxo de veículos e que dão acesso a serviços de saúde e escolas", diz comunicado. Não houve informações sobre pessoas desabrigadas e vítimas graves.
A prefeitura ainda informou que a Secretaria de Educação está fazendo "uma varredura em cada uma das 65 unidades de ensino para apurar os danos causados às estruturas e se haverá necessidade de suspensão de aulas em determinadas classes". O comunicado oficial deve ser divulgado amanhã.
Uma outra tempestade de poeira foi registrada em Franca e Ribeirão Preto, no último domingo (26). O fenômeno chegou a fazer um avião ser arrastado na pista no Aeroporto Estadual Dr. Leite Lopes, em Ribeirão Preto.
Segundo análise de Pedro Cortês no UOL News, professor do IEE/USP (Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo), a nuvem que assustou moradores da região se formou pela combinação de "solo muito ressecado, sem umidade que retenha essa poeira na superfície, e, quando vem a chuva, o vento tem poder de levantar essa poeira porque tem circulação vertical intensa".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.