Tempestade de areia chega a Goiânia; já há gente ferida e prejuízos
Moradores de Goiânia registraram, no final da tarde de hoje, a chegada de uma grande nuvem de poeira na cidade, que já registra ao menos uma pessoa ferida, além de prejuízos. A cidade está sendo atingida por ventos de 98 km/h e chegou a não ter condições para pouso de aviões.
Segundo a Climatempo, a região central de Goiás recebeu fortes instabilidades, que "provocaram uma tempestade de areia, acompanhada de raios, chuva e ventania de 98 km/h em Goiânia. O fenômeno foi verificado horas depois da tempestade de areia que atingiu diversos municípios do interior de São Paulo, como Presidente Prudente, localizado a 798 km da capital de goiana.
Segundo o Corpo de Bombeiros, uma pessoa foi atingida durante queda de árvore numa praça no centro da cidade. A vítima apresentava fraturas expostas nas tíbia e fíbula esquerdas e foi encaminhada para o Hugo (Hospital de Urgências de Goiânia).
Nas redes sociais, internautas registraram incômodos e prejuízos causados pela tempestade. Com a força das rajadas de vento, parte do forro de PVC do corredor leste do Araguaia Shopping. Em resposta ao UOL, o centro de compras confirmou o ocorrido, alegou já estar realizando reparos e informa que não houve feridos na ocasião.
O voo LA3992, que partiu do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a Goiânia, teve que ser desviado para Brasília (DF), devido ao mau tempo. Em contato com o UOL, a LATAM Airlines confirmou que o ocorrido se deu devido às condições meteorológicas, mas que os passageiros já chegaram ao destino original.
"Com a melhora na meteorologia, o voo alternado retornou para Goiânia, pousando em completa segurança às 18h34. A LATAM reitera que a segurança é um valor imprescindível e que, sobretudo, todas as suas decisões visam garantir uma operação segura."
Fenômeno não isolado
O mesmo fenômeno foi registrado no domingo no interior de São Paulo. Um avião chegou a ser arrastado na pista no Aeroporto Estadual Dr. Leite Lopes, em Ribeirão Preto, e diversos registros impressionantes foram capturados em Franca.
Segundo análise de Pedro Cortês no UOL News, professor do IEE/USP (Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo), a nuvem que assustou moradores da região se formou pela combinação de "solo muito ressecado, sem umidade que retenha essa poeira na superfície, e, quando vem a chuva, o vento tem poder de levantar essa poeira porque tem circulação vertical intensa".
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