Quem são as 7 vítimas ainda desaparecidas de Brumadinho (MG)
Com a identificação de Uberlândio Antônio da Silva, confirmada hoje por exames de DNA, a lista de vítimas resgatadas da tragédia de Brumadinho (MG) chegou a 263. Mas sete pessoas seguem desaparecidas, quase 2 anos e 10 meses depois do rompimento da barragem no Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2019.
Confira abaixo as vítimas de Brumadinho ainda não localizadas:
Tiago Tadeu Mendes da Silva
Tiago tinha 34 anos e trabalhava como mecânico industrial na Vale.
Ele estava no refeitório da mina no momento em que barragem se rompeu, de acordo com parentes, e deixou dois filhos pequenos.
Luís Felipe Alves
Luís Felipe, de 30 anos, era engenheiro de produção e funcionário da Vale. Natural de Jundiaí, no interior paulista, mudou-se para o Espírito Santos, onde cursou a faculdade.
Ele trabalhava em Brumadinho há pouco mais de três meses, no setor administrativo da Vale, quando ocorreu a tragédia.
Nathália de Oliveira Porto Araújo
Estagiária administrativa da Vale, Nathália de Oliveira Porto Araújo, de 25 anos, estava no refeitório quando a barragem se rompeu.
Segundo o marido, o GPS do seu smartphone apontava para uma região na Cachoeira das Ostras, mas as buscas acabaram sendo infrutíferas.
Maria de Lurdes da Costa Bueno
Moradora de São José do Rio Pardo (SP), Maria de Lurdes da Costa Bueno, de 59 anos, passava as férias com a família na Pousada Nova Estância.
O imóvel acabou soterrado pela lama após barragem da Vale romper, em janeiro de 2019. Ela não foi mais vista desde então.
Olímpio Gomes Pinto
Conhecido como Licão, o auxiliar de sondagem Olímpio Gomes Pinto tinha 56 anos.
Ele trabalhava para uma empresa terceirizada que prestava serviços à mineradora.
Olímpio era natural de Caeté, Minas Gerais.
Lecilda de Oliveira
Mãe de dois filhos, a analista de sistema Lecilda de Oliveira trabalhava havia 28 anos na Vale.
Quando começou a atuar na companhia, a mineradora ainda se chamava Ferteco.
A irmã, Natália, ainda aguarda notícias sobre a sua localização.
Cristiane Antunes Campos
Cristiane Antunes Campos tinha 34 anos, sendo 10 dedicados à Vale.
Ela começou a atuar na empresa como motorista de caminhão, quando surgiu a oportunidade de se graduar em um curso de técnico em mineração.
Em 2018, passou a ser supervisora de mina.
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